Leite instável não ácido: um problema solucionável?

Autores

  • Vivian Fischer
  • Maria Edi Rocha Ribeiro
  • Maira Balbinotti Zanela
  • Lúcia Treptow Marques
  • Alexandre Susenbach de Abreu
  • Sandro Charopen Machado
  • Vilmar Fruscalso
  • Rosangêla Silveira Barbosa
  • Marcelo Tempel Stumpf

Resumo

O objetivo deste trabalho é apresentar os principais resultados da pesquisa sobre o leite instável não ácido ou LINA. A proporção de amostras de leite com estabilidade térmica, abaixo do mínimo exigido pela indústria brasileira, configura um sério problema, com uma ocorrência mais elevada durante os períodos de carência alimentar. Trata-se de um problema multifatorial, cujos fatores intervenientes são relacionados à execução do teste (concentração do álcool), ao manejo (alimentação, clima, relação homem-animal), ao animal (suscetibilidade ao estresse, potencial produtivo, estádio da lactação, sanidade, problemas digestivos e metabólicos, frações da caseína), entre outros. Existem dúvidas quanto à capacidade do teste do álcool em estimar a estabilidade térmica do leite. A indústria necessita de um teste rápido, de baixo custo e que realmente identifique o leite adequado ao processamento térmico. O manejo correto dos animais, aliado ao uso de parâmetros realistas de execução do teste do álcool, pode contribuir para melhorar a estabilidade do leite.

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Publicado

2012-09-24

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente