Farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante: fracionamento de carboidratos e proteínas e características fermentativas

Autores

  • Aline Cardoso Oliveira UESB
  • Rasmo Garcia
  • Aureliano José Vieira Pires
  • Hellenn Cardoso Oliveira
  • Vitor Visintin Silva de Almeida
  • Cristina Mattos Veloso
  • Aires Lima Rocha Neto
  • Ueslei Leonardo Cardoso Oliveira

Resumo

Objetivou-se determinar as frações que compõem os carboidratos e as proteínas, bem como as características fermentativas da silagem de capim-elefante, sem e com emurchecimento, e acrescida de farelo de mandioca. Foi adotado o esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições no delineamento inteiramente casualizado. Os fatores avaliados foram níveis de farelo de mandioca (0; 7,5; 15 e 22,5% MN) e emurchecimento (sem e com). Foram usados silos de PVC, com 50 cm de altura e 10cm de diâmetro para a produção das silagens. As frações de CHO (A+B1 e B2) e as frações nitrogenadas B3 e C foram influenciadas pela associação do emurchecimento aos níveis de farelo de mandioca, o que não ocorreu com as frações nitrogenadas (A e B1+B2) das silagens. A adição de farelo de mandioca reduziu linearmente a fração C dos carboidratos. No que concerne às características fermentativas das silagens, o pH apresentou comportamento quadrático. O nitrogênio amoniacal apresentou comportamento quadrático e linear decrescente para as silagens sem e com emurchecimento, respectivamente. A utilização do farelo de mandioca reduz a fração B2 e a porção de carboidratos indisponíveis. As principais frações proteicas das silagens estudadas são as frações A e B1+B2. O emurchecimento e a adição de farelo de mandioca melhoram o valor nutritivo e as características fermentativas das silagens estudadas.

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Biografia do Autor

Aline Cardoso Oliveira, UESB

Programa de Pós-Graduação em Zootecnia/PPZ-UESB

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Publicado

2012-12-12

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens