Características de carcaça em ovinos alimentados com rações contendo torta de mamona

Autores

  • Fernando Henrique Teixeira Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Magno José Duarte Cândido
  • Maria Socorro de Souza Carneiro
  • Rafael Nogueira Furtado
  • Elzânia Sales Pereira
  • Marco Aurélio Delmondes Bomfim
  • Weberte Alan Sombra
  • Diego Fernandes Vieira Bernardes

Resumo

Objetivou-se avaliar a influência de rações que continham torta de mamona em características de carcaça e componentes não carcaça de ovinos. Foram distribuídos 20 ovinos Morada Nova (peso inicial de 18,7±1,18kg) em blocos ao acaso, de acordo com o sexo (machos inteiros e fêmeas), com cinco tratamentos (torta de mamona não tratada, tratada com calcário calcítico, ureia, fosfato monobicálcico e autoclavada) e quatro repetições. Não houve diferença no consumo de matéria seca, ganho de peso total e peso ao abate entre tratamentos e, consequentemente, não ocorreu na maioria das variáveis analisadas entre tratamentos. No entanto, animais alimentados com torta autoclavada e torta tratada com fosfato monobicálcico foram superiores aos alimentados com torta de mamona não tratada. Quanto à perda ao jejum, houve diferença entre animais alimentados com torta autoclavada e com ureia, o que resultou em diferença no percentual de peso de corpo vazio. Animais alimentados com torta tratada com fosfato monobicálcico apresentaram maior peso de rúmen retículo em relação aos animais do tratamento ureia. A área de olho de lombo foi melhor nos animais alimentados com torta de mamona autoclavada seguido pelos animais que ingeriram torta tratada com fosfato monobicálcico. Em geral, a torta de mamona não tratada não prejudica as características de carcaça e seus não componentes.

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Publicado

2012-03-29

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente