Metabolismo de compostos nitrogenados em ovinos alimentados com dietas contendo vagens de faveira

Autores

  • Arnaud Azevêdo Alves Universidade Federal do Piauí
  • Ronaldo de Oliveira Sales
  • José Neuman Miranda Neiva
  • Ariosvaldo Nunes Medeiros
  • Alexandre Paula Braga
  • Danielle Maria Machado Ribeiro Azevêdo
  • Lília Raquel Fé da Silva

Resumo

Avaliou-se a utilização do nitrogênio de vagens de faveira (Parkia platycephala Benth.) associadas ao feno de capim-Tifton 85 (Cynodon spp.) nas proporções 0; 25; 50; 75 e 100%, com base na MS. Utilizou-se 20 ovinos machos adultos mestiços Santa Inês, em gaiolas de metabolismo, em delineamento de bloco ao acaso, distribuídos quanto ao peso vivo. Quantificou-se os teores de nitrogênio ingerido (Ni), fecal (Nf) e urinário (Nu) e suas relações, a digestibilidade da proteína e o balanço de nitrogênio. Determinou-se os parâmetros ruminais pH e N-NH3 e a concentração de ureia no soro sanguíneo, ao se considerar os tempos de coleta como subparcelas das parcelas (níveis de vagens de faveira) nos blocos. Houve efeito da inclusão de vagens de faveira na relação Nf/Ni, com excreção de 0,28% do Ni como Nf por unidade percentual de inclusão de vagens. A relação Nu/Ni apresentou efeito quadrático, reduzindo a até 51,3% de vagens, com 12,1gNu/100 gNi. A maior retenção de N ocorreu com 35,4% de vagens, o que indica eficiência de utilização de compostos nitrogenados. O pH ruminal e as concentrações de N-NH3 no líquido ruminal e de ureia no soro sanguíneo foram influenciados pelas dietas, tempos de coleta e interação nível de vagens x tempo de coleta. O N-NH3 no líquido ruminal e a ureia no soro sanguíneo mostraram-se eficientes em refletir o status nutricional de ovinos quanto à disponibilidade de nitrogênio da dieta, podendo ser adotada em sistemas de produção.

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Publicado

2011-12-26

Edição

Seção

Nutrição Animal