Consumo, digestibilidade e parâmetros ruminais em ovinos recebendo silagens e fenos em associação à palma forrageira

Autores

  • Walmir Lima Wanderley 1Instituto Federal de Pernambuco/Campus Barreiros
  • Marcelo de Andrade Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Angela Maria Vieira Batista UFRPE
  • Antonia Sherlânea Chaves Veras UFRPE
  • Safira Valença Bispo Universidade Federal da Paraíba - Areia
  • Fabiana Maria da Silva UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra Talhada
  • Viviany Lúcia Fernandes dos Santos

Resumo

O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da associação de silagens de girassol e sorgo; fenos de leucena, guandu e capim-elefante, com palma forrageira, sobre o consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes e parâmetros ruminais em ovinos sem padrão racial definido, com fístulas no rúmen. Foram utilizados cinco ovinos com peso corporal médio de 30kg (±0,3), distribuídos em quadrado latino 5x5. Os consumos de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, carboidratos totais, carboidratos não-fibrosos, nutrientes digestíveis totais, fibra em detergente neutro (% peso vivo), digestibilidade aparente da proteína bruta e carboidratos não-fibrosos não foram influenciados pela associação dos alimentos. O consumo de extrato etéreo foi superior no tratamento com silagem de girassol em relação à silagem de sorgo e aos fenos. O consumo de fibra em detergente neutro (kg/dia) foi superior para o tratamento com feno de capim-elefante em relação à silagem de girassol e semelhante aos demais tratamentos. A digestibilidade aparente da matéria seca para a silagem de sorgo foi superior quando comparada aos fenos de leucena e capim elefante. Não foi observada diferença significativa para os valores de pH e concentração de amônia ruminal para os tratamentos nos diferentes tempos de coleta. A associação da palma forrageira com silagens e fenos não altera o consumo de matéria seca e energia. Silagens de sorgo e girassol e fenos de leucena, guandu e de capim elefante associados à palma forrageira apresentam-se como uma boa alternativa alimentar para ovinos na região semiárida do Nordeste brasileiro.

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Biografia do Autor

Walmir Lima Wanderley, 1Instituto Federal de Pernambuco/Campus Barreiros

Professor do Instituto Federal de Pernambuco-Campus Barreiro Área-Zootecnia

Marcelo de Andrade Ferreira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Engenheiro Agrônomo - 1992-UFV MS - Zootecnia - -1994-UFV DS-Zootecnia-1997-UFV Prof. Associado III DEpartamento de Zootecnia Universidade Federal Rural de Pernambuco Área: Produção/Nutrição Animal

Angela Maria Vieira Batista, UFRPE

Zootecnista MSZootecnia DS Zootecnia Professora Associada III Depto De Zootecnia UFRPE Área- Nutrição Animal

Antonia Sherlânea Chaves Veras, UFRPE

Zootecnista MSZootecnia DS Zootecnia Professora Titular Depto De Zootecnia UFRPE Área- Nutrição Animal

Safira Valença Bispo, Universidade Federal da Paraíba - Areia

Zootecnista MSZootecnia DS Zootecnia Professora Adjunta Depto De Zootecnia UFPB-Areia Área- Nutrição Animal

Fabiana Maria da Silva, UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Zootecnista MSZootecnia DS Zootecnia Professora Adjunta Depto De Zootecnia UFRPE/UAST Área- Nutrição Animal

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Publicado

2012-06-20

Edição

Seção

Nutrição Animal