Digestibilidade e composição química de "Oreochromis niloticus", alimentados com dietas contendo diferentes níveis de fósforo

Autores

  • Marinez Moraes de Oliveira Universidade Federal de Lavras
  • Tamira Maria Orlando Universidade Federal de Lavras
  • Renato Silva Leal Universidade Federal de Lavras
  • Mariana Martins Drumond Universidade Federal de Lavras
  • Ivan Bezerra Allaman Universidade Federal de Lavras
  • Priscila Vieira e Rosa Universidade Federal de Lavras
  • Maria Emilia de Sousa Gomes Pimenta Universidade Federal de Lavras
  • Ligia Maira Neira Caunesp

Resumo

Com este estudo objetivou-se estimar o coeficiente de digestibilidade aparente e determinar a composição química da carcaça de alevinos de tilápia do Nilo (4,0 ± 0,4g), alimentados com rações que continham diferentes níveis de fósforo O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com quatro tratamentos e cinco repetições. Foram fornecidas dietas com 28% de proteína digestível e 3000kcal de ED/kg, que continham 6% de farinha de peixe e ultrapassada a relação lisina/metionina, suplementadas com fosfato bicálcico de forma a se obter níveis de 0,27; 0,32; 0,37 e 0,42% de fósforo disponível. Para determinação do coeficiente de digestibilidade, as dietas foram fornecidas quatro vezes ao dia com quantidade correspondente a 4% do peso corporal, durante sete dias. Para determinação da composição química da carcaça, a alimentação foi distribuída quatro vezes por dia, às 7h, 10h, 13h e 16h. Procedeu-se o arraçoamento manual, fornecido até saciedade aparente, quando não eram observadas captura, regurgitação dos grânulos e presença de ração no comedouro. Foi observada diferença significativa dos níveis de fósforo disponível sobre a digestibilidade da proteína bruta, matéria seca e extrato etéreo para alevinos de tilápia. Não foi observada diferença significativa dos níveis de fósforo disponível da dieta sobre proteína bruta, cinzas, cálcio e água na carcaça. Entretanto, houve redução da gordura corporal com os maiores níveis de fósforo na dieta. Diante dos resultados encontrados conclui-se que a dieta com 0,27% de fósforo disponível foi mais digestível em relação aos demais tratamentos e que dietas com o nível de 0,42% de fósforo proporcionam melhores índices de composição corporal.

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Biografia do Autor

Marinez Moraes de Oliveira, Universidade Federal de Lavras

Biologa, Mestre em Ciências Animal e Doutorado em Ciências Veterinárias

Tamira Maria Orlando, Universidade Federal de Lavras

Zootecnista

Renato Silva Leal, Universidade Federal de Lavras

Quimico, Mestre em Ciências Veterinarias

Mariana Martins Drumond, Universidade Federal de Lavras

Biologa, Mestre e Doutorado em Zootecnia

Ivan Bezerra Allaman, Universidade Federal de Lavras

Zootecnista, Mestre e Doutor em Zootecnia

Priscila Vieira e Rosa, Universidade Federal de Lavras

Zootecnista, Doutora em Piscicultura

Maria Emilia de Sousa Gomes Pimenta, Universidade Federal de Lavras

Zootecnista, Doutora em Zootecnia

Ligia Maira Neira, Caunesp

Zootecnista, mestranda em Aquicultura

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Publicado

2011-12-26

Edição

Seção

Nutrição Animal