Modelos de superfície de resposta para predição do desempenho de frangos e elaboração de análise econômica

Autores

  • Raquel Bighetti Araujo Universidade de São Paulo
  • Douglas Emygdio de Faria Filho Universidade de São Paulo
  • Daniel Emygdio de Faria Filho Universidade Federal de Minas Gerais
  • César Gonçalves de Lima Universidade de São Paulo
  • Renata Barbieri Trevisan Universidade de São Paulo
  • Karina Márcia Ribeiro de Souza Universidade de São Paulo
  • Márcia Izumi Sakamoto Universidade de São Paulo
  • Vanessa de souza Nakagi Universidade de São Paulo

Resumo

O trabalho foi realizado com o objetivo de elaborar modelos de superfície de resposta, a partir de dados da literatura, para predizer o desempenho de frangos de corte machos e realizar análises econômicas. Trezentos e vinte oito estudos publicados entre 2005 e 2009 foram localizados por meio da técnica de revisão sistemática de literatura. Os dados de ganho de peso e consumo de ração foram coletados de 12 estudos que atingiram os critérios de inclusão pré-estabelecidos e modelos de superfície de resposta foram ajustados tendo como variáveis independentes a temperatura ambiente, energia metabolizável da ração e idade de abate dos animais. Os modelos elaborados para ganho de peso (R2 = 0,88) e consumo de ração (R2 = 0,87) foram acurados, precisos e não viesados. Não houve interação energia metabolizável x temperatura, entretanto idade e temperatura apresentaram interação significativa tanto para ganho de peso quanto para consumo de ração. A interação energia x idade só foi significativa para ganho de peso. Foi possível determinar o máximo lucro, em função das variáveis incluídas no modelo, em diferentes cenários de mercado. Os modelos de superfície de resposta são eficientes para predizer os resultados de desempenho de frangos de corte e úteis para otimização da lucratividade de acordo com os preços de mercado.

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Publicado

2011-09-27

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente