Níveis de Caroço de algodão na dieta de cordeiros confinados

Autores

  • Maurício Nobuyuki Miyashita Piona Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciano da Silva Cabral Universidade Federal de Mato Grosso
  • Joanis Tilemahos Zervoudakis Universidade Federal de Mato Grosso
  • Joadil Gonçalves de Abreu Universidade Federal de Mato Grosso
  • Rosemary Lais Galati Universidade Federal de Mato Grosso
  • Géssy Gabriela Gentile de Paula Caetano
  • Antônio Rodrigues da Silva Universidade Federal de Mato Grosso

Resumo

Objetivou-se indicar níveis adequados da inclusão do caroço de algodão em dietas de cordeiros em confinamento. Foram realizados dois experimentos: no primeiro foram utilizados cinco ovinos fistulados no rúmen, distribuídos em um delineamento em quadrado latino 5x5, e avaliadas dietas ausentes e com 7; 14; 21 e 28% de inclusão de caroço de algodão. No segundo experimento foram utilizados 24 cordeiros com 27,3kg de peso corporal inicial para avaliação do desempenho, e foram avaliadas dietas ausentes e com 10; 20 e 30% de inclusão do caroço de algodão. As dietas continham uma relação volumoso:concentrado de 50:50, nas quais a silagem de milho foi utilizada como volumoso. Não foram observados efeitos da inclusão dos níveis de caroço de algodão sobre o consumo de matéria seca e matéria orgânica. Os consumos de fibra em detergente neutro e extrato etéreo foram aumentados, bem como o pH ruminal foi aumentado linearmente com a inclusão do caroço de algodão à dieta. Contrariamente, a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi reduzida linearmente com a inclusão do caroço de algodão à dieta. O aumento da porcentagem de caroço de algodão à dieta reduziu linearmente o ganho de peso. Sugere-se a inclusão do caroço de algodão na dieta de ovinos em confinamento até o nível de 10%.

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Biografia do Autor

Maurício Nobuyuki Miyashita Piona, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestrado em Nutrição Animal pelo curso de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal de Mato Grosso.

Luciano da Silva Cabral, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor do departamento de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia. Além dos programas de pós graduação em Ciência Animal e Agricultura Tropical (UFMT)

Joanis Tilemahos Zervoudakis, Universidade Federal de Mato Grosso

Coordenando do Programa de Pós-Gradução em Ciência Animal (UFMT). Professor do departamento de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia. Além dos programas de pós graduação em Ciência Animal (UFMAT).

Joadil Gonçalves de Abreu, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor do departamento de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia. Além dos programas de pós graduação em Ciência Animal e Agricultura Tropical (UFMT).

Rosemary Lais Galati, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora do departamento de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia. Além do programa de pós graduação em Ciência Animal (UFMT).

Antônio Rodrigues da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora do departamento de Zootecnia (UFMT).

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Publicado

2012-03-28

Edição

Seção

Nutrição Animal