Deposição tecidual em cordeiros Santa Inês, ½ Dorper-Santa Inês e ½ White Dorper-Santa Inês avaliados por ultrassonografia
Resumo
Foram utilizados 36 cordeiros machos não castrados, dos quais, 12 de cada grupo genético: Santa Inês, ½ Dorper-Santa Inês e ½ White Dorper-Santa Inês, mantidos em confinamento. Realizaram-se pesagens e avaliações semanais na região do lombo entre a 12ª e 13ª costelas, por ultrassonografia, para obtenção da espessura de gordura subcutânea e profundidade do músculo Longissimus lumborum. Para a verificação de diferenças no desenvolvimento da espessura de gordura subcutânea e profundidade do músculo Longissimus lumborum, em função dos dias em confinamento entre os grupos, foi assumida distribuição normal em análise Bayesiana. A equação obtida para o ganho de peso em função dos dias em confinamento apresentou coeficiente angular (b1) maior para ½ Dorper-Santa Inês (0,26) e menor para o Santa Inês (0,22). O coeficiente angular (b1) da espessura de gordura subcutânea, em função dos dias em confinamento foi maior para os cordeiros ½ Dorper-Santa Inês (0,038) e ½ White Dorper-Santa Inês (0,039) comparados ao Santa Inês (0,037), o que expressa maior precocidade para esta característica nos cordeiros cruzados. A avaliação da profundidade do músculo Longissimus lumborum indicou maior taxa (b1) de deposição muscular para os cordeiros Santa Inês (0,072) comparado aos ½ Dorper-Santa Inês (0,057) e ½ White Dorper-Santa Inês (0,057), no entanto, a deposição inicial de músculos foi maior nos cordeiros cruzados. Os cordeiros cruzados apresentam desenvolvimento mais precoce e podem ser abatidos com mais músculos e mais gordura em menor tempo.Downloads
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Publicado
2011-09-26
Edição
Seção
Morfofisiologia Animal
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