Digestibilidade da matéria seca de alimentos volumosos e concentrados determinada por procedimentos "in vitro"

Autores

  • Anna Carolynne Alvim Duque Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernando César Ferraz Lopes Embrapa
  • Rosemeire Aparecida de Carvalho Dornellas Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora
  • José Alberto Bastos Portugal Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora
  • Rui da Silva Verneque Embrapa
  • Jackson Silva e Oliveira Embrapa
  • Alcio Azambuja de Azambuja

Resumo

Objetivou-se neste trabalho comparar valores de digestibilidade in vitro da matéria seca de seis classes de alimentos concentrados e volumosos, determinados pelo método de dois estágios, realizado em tubos individuais ou em equipamento automatizado de fermentação (incubadora in vitro). No segundo estágio da análise foi adicionalmente avaliado o efeito sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca da utilização de solução ácida de pepsina ou do refluxo em solução de detergente neutro. Para ambos os estudos utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 (procedimentos in vitro x classes de alimentos). Os valores de digestibilidade in vitro da matéria seca determinados pelo método realizado em tubos foram mais próximos dos relatados na literatura e consistentemente inferiores aos obtidos na incubadora in vitro. Os desvios-padrão das médias de digestibilidade in vitro da matéria seca foram, em sua maioria, menores quando determinados pelo método realizado em tubos. O procedimento de refluxo com detergente neutro permitiu economia de tempo e recursos, com resultados semelhantes aos obtidos por meio da incubação em pepsina ácida. A aparente superestimativa dos valores de digestibilidade in vitro da matéria seca condiciona a recomendação do emprego do equipamento automatizado à implementação de novos estudos, com ênfase no material utilizado na confecção dos sacos de incubação.

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Publicado

2011-09-26

Edição

Seção

Nutrição Animal