Uso de um inibidor da síntese de prostaglandinas em receptoras bovinas com ou sem dificuldade de transposição cervical

Autores

  • Antonio de Lisboa Ribeiro Filho Universidade Federal da Bahia
  • Daniela Souza Freitas Universidade Federal da Bahia
  • Alexandra Soares Rodrigues Universidade Federal da Bahia
  • Marcos Chalhoub Coelho Lima Universidade Federal da Bahia
  • Priscila Assis Ferraz Universidade Federal da Bahia
  • Marcus Vinícius Galvão Loiola Universidade Federal da Bahia
  • Bruno Henrique de Araújo Andrade Universidade Federal da Bahia

Resumo

Objetivou-se determinar o efeito do flunixin meglumine sobre a taxa de concepção de receptoras de embriões bovinos com ou sem dificuldade de transposição cervical na inovulação. As receptoras foram distribuídas em quatro grupos experimentais de acordo a dificuldade ou não de transposição cervical e tratamento ou não com flunixin meglumine. Desta forma, os grupos experimentais foram denominados: Não tratadas com flunixin meglumine e sem dificuldade de transposição cervical (S/FM-CF, n=184), não tratadas com flunixin meglumine e com dificuldade de transposição cervical (S/FM-CD, n=58), tratadas com flunixin meglumine e sem dificuldade de transposição cervical (C/FM-CF, n=38) e tratadas com flunixin meglumine e com dificuldade de transposição cervical (C/FM-CD, n=57). As receptoras tratadas com flunixin meglumine receberam uma aplicação de 500mg de flunixin meglumine i.m. (DESFLAN, Ouro Fino, São Paulo, Brasil) imediatamente após as inovulações, enquanto os animais não tratados receberam a aplicação de 10 mL de solução salina fisiológica i.m. A taxa de concepção média foi de 51,93%, já as taxas de concepção dos grupos S/FM-CF, S/FM-CD, C/FM-CF e C/FM-CD foram, respectivamente, de 54,35; 36,21; 50,00 e 61,40%. Verificou-se taxa de concepção significativamente inferior (P=0,007) para as receptoras do grupo S/FM-CD. Os resultados demonstram que o uso do flunixin meglumine pode ser útil em receptoras com dificuldade de transposição cervical, proporcionando o controle do fenômeno de regressão lútea precoce.

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Biografia do Autor

Antonio de Lisboa Ribeiro Filho, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Daniela Souza Freitas, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Alexandra Soares Rodrigues, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Marcos Chalhoub Coelho Lima, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Priscila Assis Ferraz, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Marcus Vinícius Galvão Loiola, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

Bruno Henrique de Araújo Andrade, Universidade Federal da Bahia

Departamento de Patologia e Clínicas Reprodução Animal

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Publicado

2011-09-27

Edição

Seção

Reprodução Animal