Balanços metabólicos de suínos alimentados com rações referências e inclusões de farelo de soja

Autores

  • Doglas Batista Lazzeri Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Paulo Cesar Pozza Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Magali Soares dos Santos Pozza Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Luis Daniel Giusti Bruno Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Tiago Júnior Pasquetti Universidade Estadual de Maringá
  • Leandro Dalcin Castilha Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Resumo

Objetivou-se avaliar dietas referências e inclusões de farelo de soja como ingrediente teste sobre o balanço metabólico de suínos. Foram utilizados 24 suínos mestiços, machos castrados, peso médio inicial de 29,01 ± 3,64kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2 + 2 (duas rações referência e dois níveis de substituição do alimento teste), mais dois tratamentos adicionais. A metodologia utilizada foi a coleta total de fezes, e a urina filtrada e coletada diariamente. Para avaliar o teor de nitrogênio da ureia plasmática, amostras de sangue foram obtidas mediante punção na veia jugular. Foram determinados os coeficientes de digestibilidade e metabolizabilidade da energia bruta, os valores de energia digestível e metabolizável e o balanço de nitrogênio. As variações das médias dos coeficientes de digestibilidade da energia bruta estão associadas às diferenças na digestibilidade dos nutrientes que constituem a matéria orgânica. Os valores médios de energia digestível também foram significativos para os dois níveis de substituição. Em relação à eficiência de utilização de nitrogênio, melhor resultado foi obtido para a ração que continha o menor nível de proteína bruta, uma vez que houve interação significativa (P=0,01) entre os fatores estudados, sendo que a substituição de 15% do alimento teste apresentou o melhor resultado. Concluiu-se que os níveis de substituição do farelo de soja, nas rações referências, influenciaram os valores de energia digestível para suínos, e a ração teste, contendo um nível de proteína bruta próximo da recomendação, proporcionou otimização na eficiência de utilização do nitrogênio.

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Biografia do Autor

Doglas Batista Lazzeri, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

2000 - Técnico em Agropecuária (Escola Estadual Técnica Guaramano); 2008 - Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE); 2009 à 2010 - Mestrando em Zootecnia - (UNIOESTE)

Paulo Cesar Pozza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutor em Zootecnia; Docente do Curso de Zootecnia e do Programa de Pós Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE)

Magali Soares dos Santos Pozza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutora em Zootecnia; Docente do Curso de Zootecnia e do Programa de Pós Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE)

Luis Daniel Giusti Bruno, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutor em Zootecnia; Docente do Curso de Zootecnia e do Programa de Pós Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE); Coordenador do Programa de Pós Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE)

Tiago Júnior Pasquetti, Universidade Estadual de Maringá

2008 - Graduação em Zootecnia - (UNIOESTE); 2009 à 2010 - Mestrando em Zootecnia - (UEM)

Leandro Dalcin Castilha, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

2008 - Graduação em Zootecnia e Letras (Inglês) - (UNIOESTE); 2009 à 2010 - Mestrando em Zootecnia - (UNIOESTE)

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Publicado

2011-12-26

Edição

Seção

Nutrição Animal