Comportamento ingestivo e respostas fisiológicas de cabritos ¾ Boer submetidos a dietas com níveis de óleo de licuri

Autores

  • Ioná Brito de Jesus
  • Adriana Regina Bagaldo
  • Larissa Pires Barbosa
  • Ronaldo Lopes Oliveira
  • Américo Froés Garcez Neto
  • Thadeu Mariniello Silva UFPB
  • Felicidade Margarida Macome
  • Laura Emilia Panelli Martins

Resumo

Objetivou-se determinar o melhor nível de óleo de licuri na dieta de cabritos por meio do comportamento ingestivo e das respostas fisiológicas. Vinte cabritos ¾ Boer com peso inicial de 10,8kg e idade de 90 dias, foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, e submetidos a dietas com 0,0; 1,5; 3,0 e 4,5% de óleo de licuri com base na matéria seca. O comportamento ingestivo foi avaliado mediante a observação individual dos animais, durante 24h a cada 5min para se determinar o tempo despendido em ingestão, ruminação e ócio. As respostas fisiológicas foram avaliadas por intermédio das medições de frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura retal e superficial dos animais, aferidas duas vezes ao dia, semanalmente. Os tempos de ingestão e ruminação não sofreram efeito da adição do óleo, porém o tempo de mastigação total seguiu comportamento linear crescente e o de ócio decresceu linearmente com adição dos níveis de óleo de licuri na dieta. O consumo de matéria seca, de fibra em detergente neutro, as eficiências de ingestão de matéria seca, de fibra em detergente neutro e de ruminação de matéria seca e de fibra em detergente neutro decresceram com adição do óleo de licuri na dieta. Os parâmetros fisiológicos não foram influenciados pela adição do óleo, exceto a frequência cardíaca no período da tarde, que reduziu linearmente com adição do óleo. Com base nos parâmetros estudados, o óleo de licuri pode ser adicionado até 4,5% na dieta de cabritos ¾ Boer.

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Publicado

2010-12-20

Edição

Seção

Nutrição Animal