Fontes energéticas suplementares para ovinos Santa Inês em pastagens de capim urocloa na época seca
Resumo
Objetivou-se avaliar os efeitos do fornecimento de 1% do peso corporal de suplementação concentrada, formulada com diferentes ingredientes (farelo da vagem de algaroba, farelo de sorgo ou farelo de trigo), ou sem suplementação concentrada sobre os parâmetros comportamentais e custo de produção de ovinos mantidos em pastagem de capim urocloa. Foram utilizados 24 ovinos Santa Inês, não castrados, desmamados, com peso corporal médio inicial de 20 ± 2kg e média de 120 dias de idade. Os animais foram distribuídos nos quatro tratamentos constituídos por animais consumindo forragem sob pastejo diferido de capim-urocloa. O consumo de matéria seca diferiu com os maiores valores observados para os animais que receberam suplementos concentrados. As diferenças no consumo de matéria seca não afetaram a atividade de alimentação, mas o tempo de pastejo apresentou um maior valor para os animais que consumiram forragem sem suplementos concentrados em relação aos demais. O tempo de ruminação foi superior o tratamento para sem suplementação concentrada. O número de bolos ruminados (nº/dia) e o tempo de mastigações/bolo (seg) não foram afetados. A eficiência de alimentação (g MS/hora) e a eficiência de ruminação (g MS/hora) foram menores para o tratamento sem suplemento concentrado. O resultado econômico foi positivo para todos os tratamentos com suplementação concentrada, no entanto o tratamento sem suplementação concentrada apresentou receita negativa. A suplementação concentrada influencia positivamente a eficiência de alimentação que reflete em menor tempo de pastejo, porém, o retorno econômico depende do preço e disponibilidade do alimento.Downloads
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Publicado
2011-03-16
Edição
Seção
Produção Animal e Ambiente
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