Suplementação para bovinos em pastejo no período das águas: consumo, digestibilidade e parâmetros ruminais
Resumo
Objetivou-se avaliar suplementos formulados com diferentes fontes de proteína fornecidos a bovinos no período das águas, na quantidade de 500g/dia. Utilizaram-se as seguintes matérias primas na formulação dos suplementos: farelo de soja e farelo de trigo; farelo de trigo e ureia; farelo de algodão (38 % de proteína bruta); farelo de trigo, farelo de algodão e ureia; e o testemunha (sal mineral). As variáveis nutricionais foram avaliadas em cinco animais com idade e peso médios iniciais de 14 meses e 219kg, fistulados no esôfago e no rúmen, distribuídos em cinco piquetes de 0,3 hectares, com utilização do delineamento em quadrado latino 5x5 incompleto. Não houve efeito da suplementação ou das fontes de proteína sobre o consumo de nutrientes ou consumo de matéria seca do pasto. As digestibilidades da matéria seca e da fibra em detergente neutro obtidas no tratamento com farelo de algodão com 38 % de proteína bruta foram inferiores às dos demais tratamentos. O pH ruminal não foi afetado pelos tratamentos, cujo valor médio foi de 6,41. A concentração de amônia ruminal foi maior para o suplemento com farelo de trigo e ureia. Assim, recomenda-se o fornecimento de suplementos múltiplos no período das águas, na quantidade de 500g/animal/dia, independente da fonte proteica utilizada.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2011-06-29
Edição
Seção
Nutrição Animal
Licença
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons