Germinação e desenvolvimento de plântulas de cunhã em função da salinidade

Autores

  • Claudio Mistura Universidade do Estado da Bahia
  • Ana Elisa Oliveira dos Santos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano
  • Elizabeth Orika Ono Universidade Estadual Paulista
  • João Domingos Rodrigues Universidade Estadual Paulista
  • Mariana Barros de Almeida Universidade do Estado da Bahia
  • Ana Júlia de Brito Araújo Universidade do Estado da Bahia

Resumo

A cunhã (Clitorea ternatea L.) tem demonstrado ser uma das espécies forrageiras, entre as leguminosas tropicais, com potencial de cultivo na região semiárida tanto para pastejos rotativos como para banco de proteína, forragem verde, feno. Nesse contexto, objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos do estresse salino sobre a germinação e vigor de plântulas de cunhã. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes e no viveiro do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais da Universidade do Estado da Bahia, na cidade de Juazeiro no estado da Bahia-Brasil, no período de agosto a setembro de 2009. Foram utilizadas sementes de cunhã produzidas no campo experimental da Embrapa Semiárido, no município de Petrolina no estado de Pernambuco. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com sete soluções aquosas de NaCl, nas concentrações de condutividade elétrica em água de 0; 2; 4; 6; 8; 10 e 12dS/m com quatro repetições. A elevada concentração salina influencia na germinação da cunhã, que foi afetada com salinidade a partir de 2dS/m. A salinidade altera as características de germinação e vigor das plântulas com diferentes intensidades. De maneira geral, o aumento da concentração de NaCl interfere, de forma prejudicial no processo de germinação e desenvolvimento de plântulas de cunhã, com efeitos acentuados a partir da concentração de 2 dS/m.

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Publicado

2011-06-29

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens