Composição químico-bromatológica do capim-elefante submetido à adubação química e orgânica

Autores

  • Tadeu Silva de Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • José Carlos Pereira
  • Claúdio Sâmara dos Reis
  • Augusto Cesar de Queiroz
  • Paulo Roberto Cecon
  • Sebastião Teixeira Gomes

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos da adubação química e orgânica sobre a composição químico-bromatológica do capim elefante, além de estimar a energia líquida do volumoso e os nutrientes digestíveis totais desta forrageira. Foram formadas duas áreas de capineiras e utilizados dois sistemas de adubação. Utilizou-se delineamento em blocos (seis períodos), casualizados completos e três repetições por volumoso (adubação química e adubação orgânica) por bloco. Os dados de proteína bruta, fibra em detergente neutro, cinzas, cálcio, magnésio, potássio e fósforo foram avaliados pelo teste F, a 5% de probabilidade. Com base na fibra em detergente neutro, estimou-se a energia líquida do volumoso e os nutrientes digestíveis totais do capim-elefante nos dois sistemas de adubação. Com base nos resultados, observa-se que o capim-elefante submetido à adubação orgânica apresenta maiores valores em sua composição químico-bromatológica. Foram observados nesta forragem submetida à adubação orgânica, maiores teores de proteína bruta (17,26%), cinzas (26%) e fósforo (36,88%) e menores teores de fibra em detergente neutro (3,96%) em relação ao capim-elefante submetido à adubação química. A aplicação de esterco de curral na capineira de capim-elefante melhorou o teor de matéria orgânica no solo, o que propiciou melhoria na composição químico-bromatológica, além de proporcionar maior flexibilização na frequência de utilização da capineira em relação à adubada químicamente.

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Publicado

2011-03-16

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens