Diâmetro do caule sobre a desidratação, composição química e produção do feno de Jurema preta (Mimosa tenuiflora Wild. Poir.)
Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito do diâmetro do caule na desidratação, composição química e disponibilidade de feno da Jurema preta (Mimosa tenuiflora). As plantas estavam com média de 3 metros de altura e em final de floração. Foram selecionados caules representativos nos diâmetros 5, 6, 7, 8 e 9mm, os quais foram cortados, separados em caule e folhas e submetidos ao processo de desidratação que consistiu na secagem em estufa de circulação de ar forçada a uma temperatura de 65°C até peso constante. A curva de desidratação foi obtida em função dos intervalos de tempo de pesagem. Para as demais variáveis utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. A desidratação de caule e folhas teve resposta linear com platô, maior para diâmetros de 5mm cuja perda foi de 0,02g de água/g matéria seca ao final de 15,84 horas no caule, e de 0,01g de água/g MS na folha a partir 13,48 horas. Os teores de proteína bruta do caule diminuíram e os de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido aumentaram com o diâmetro do caule, mas não houve influência na composição química da folha. Se o objetivo for qualidade, os caules de Jurema preta devem ser cortados com diâmetros inferiores a 6mm; se o objetivo for quantidade o diâmetro deve ser de 7 a 9mm; se a finalidade for adequar qualidade e quantidade, recomenda-se cortar os caules ao atingirem 6mm de diâmetro.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2011-03-16
Edição
Seção
Forragicultura e Pastagens
Licença
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons