Morfologia muscular e características qualitativas da carne de cordeiros ½ Dorper-Santa Inês

Autores

  • Graziela Aparecida Santello Universidade federal do Amazonas
  • Francisco de Assis Fonseca Macedo UEM
  • Fábio josé Lourenço
  • Rosa Maria Gomes de Macedo
  • Fabio Jacobs Dias
  • Claudete Regina Alcalde

Resumo

Avaliou-se o efeito do tratamento materno e dieta de terminação, sobre o diâmetro, frequências dos tipos de fibras musculares vermelhas (SO - Slow Oxidative), brancas (FG - Fast Glycolytic) e intermediárias (FOG - Fast Oxidative Glycolytic), o ganho de peso, força de cisalhamento e perdas de peso por cozimento do músculo semitendinosus e longissimus lumborum de cordeiros. Foram utilizadas oitenta ovelhas Santa Inês, cobertas com reprodutores Dorper, alimentadas com diferentes teores em proteína bruta no terço inicial de gestação. As dietas de terminação dos cordeiros foram sem grão de girassol (16,18% de PB e 79,64% NDT) e com grão de girassol (15,03% de PB e 78,96% de NDT). Os cordeiros foram abatidos com 32,31 ± 1,75 de peso vivo e amostras do M. semitendinosus e longissimus lumborum, da meia carcaça esquerda, foram retiradas para mensuração do diâmetro e frequência dos tipos de fibras musculares e análise das características físicas da carne. Cordeiros filhos de ovelhas alimentadas no terço inicial da gestação com dietas à base de 8,80%; 11,06%; 12,27% e 15,03% de proteína bruta não apresentaram diferença para diâmetro das fibras musculares. O ganho de peso dos cordeiros apresentou correlação positiva com o aumento do diâmetro dos três tipos de fibras musculares no M. longissimus lumborum. Tipos de partos tiveram efeito para área de olho de lombo (simples = 12,37 e duplo = 11,26cm2). O músculo M. longissimus lumborum apresentou maior maciez que o M. semitendinosus, independente da dieta de terminação e tipo de parto. Para força de cisalhamento e perda de peso por cozimento, os cordeiros poderão ser terminados com dietas com ou sem grãos de girassol.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Graziela Aparecida Santello, Universidade federal do Amazonas

Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá, mestrado e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Produção e Nutrição Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: ovinos, qualidade de carcaça, nutrição animal, histoenzimologia e custo de produção.

Downloads

Publicado

2010-09-22

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente