Bebedouros para poedeiras semipesadas no verão

Autores

  • Elcio Silverio Klosowisk
  • Ricardo Vianna Nunes
  • Franciele Clenice Navarini
  • Paulo Cezar Pozza
  • Cristiane Vilela Nunes
  • Cristiane Orlando
  • Cinthia Eyng
  • Silvano Richart

Resumo

Este trabalho foi realizado com o objetivo da avaliar a eficiência de dois tipos de bebedouros (calha e “nipple”) para poedeiras semipesadas, nos meses quentes do ano de 2004. Para a determinação da temperatura da água, das 8 às 18 h, foram instalados termômetros de mercúrio com o bulbo inserido no interior da água em bebedouros tipo “nipple” e calha. Foram utilizadas 180 aves da linhagem Isabrown com 19 semanas de idade, alojadas em galpão convencional. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos, seis repetições e quinze aves por unidade experimental. O experimento teve duração de 12 semanas, subdividido em três ciclos de 28 dias. As aves receberam ração adequada para atender as exigências nutricionais e água por meio de bebedouros calha e “nipple”. Foram analisadas variáveis referentes ao desempenho produtivo (produção de ovos, ganho de peso, consumo e conversão alimentar) e qualidade interna e externa dos ovos. Os maiores valores de temperatura da água foram observados no sistema “nipple”, que atingiu 30,5 ºC, em média, enquanto no sistema calha atingiu 24,0 ºC. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre a produção diária de ovos, massa, peso médio, qualidade interna e externa dos ovos, consumo de ração e conversão alimentar. Os dois sistemas podem ser utilizados para fornecer água para aves em postura sem comprometimento da produção e produtividade. Entretanto, por meio do sistema calha é possível fornecer água a uma temperatura mais adequada, embora haja maior desperdício.

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Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente