Desempenho, digestibilidade e morfometria da vilosidade ileal de coelhos alimentados com diferentes níveis de inclusão de “Lithothamnium”

Autores

  • Ana Carolina Castro Euler Universidade Federal de Minas Gerais
  • Walter Motta Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Edgar de Alencar Teixeira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ângela Maria Quintão Lana Universidade Federal de Minas Gerais
  • Roberto Maurício Carvalho Guedes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Artur Canella Avelar Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Com o intuito de avaliar o potencial da farinha de algas marinhas (Lithothamnium sp) na nutrição de coelhos, realizaram-se análises de presença de elementos traço na composição do Lithothamnium, um ensaio de desempenho com determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente para matéria seca, proteína e energia e análise morfométrica da vilosidade ileal de coelhos alimentados com dietas de diferentes níveis de inclusão (0,25%; 0,50%; 0,75% e 1,00%). Foram utilizados 60 coelhos Nova Zelândia Branco, de ambos os sexos, com 30 dias de idade. As dietas experimentais foram isoproteicas e isoenergéticas, uma controle e as demais com os diferentes níveis de inclusão de Lithothamnium sp em substituição ao inerte (bentonita) de dietas controle fornecidas ad libitum. O delineamento experimental para os ensaios de desempenho e digestibilidade foi inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e doze repetições. Para avaliação da morfometria da vilosidade ileal foram considerados apenas 20 animais distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições. As variáveis avaliadas foram submetidas às análises de variância e regressão com modelo pré-definido, mediante o programa estatístico SAEG. Os resultados demonstraram que a inclusão do Lithothamnium em diferentes concentrações não interferiu nas variáveis estudadas: consumo, coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia, ganho de peso, rendimento de carcaça e peso de vísceras comestíveis. Entretanto, o nível de inclusão de 1,0% afetou negativamente a largura e o comprimento das vilosidades ileais.

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Publicado

2010-03-19

Edição

Seção

Nutrição Animal