Bem-estar e qualidade de carne de suínos submetidos a diferentes técnicas de manejo pré-abate

Autores

  • Charlí Beatriz Ludtke UNESP
  • Expedito Tadeu Facco Silveira INSTITUO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS -ITAL
  • William Bertoloni UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
  • Juliana C de Andrade INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - ITAL
  • Maria Luisa T. Buzelli INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS- ITAL
  • Luciano R. Bressa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
  • Germano Jorge Domeles Soares UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Resumo

Um total de 120 suínos, com pesos entre 86 e 95kg aos 140 dias, foi dividido em dois grupos de 60 animais e transportado no período noturno a uma densidade de 0,4m2/100kg por uma distância de 120Km. No primeiro grupo os animais foram movimentados por meio de painel de alumínio, durante o carregamento e descarregamento enquanto que, no segundo, os animais foram manejados com bastão elétrico (40v). No abatedouro, os animais foram submetidos ao sistema de insensibilização elétrico manual (340v/1,3A). O grupo manejado com o painel de alumínio apresentou menores concentrações plasmáticas de cortisol (10,76  5,76g/dL) e lactato (16,32  5,50mg/dL), em comparação ao grupo manejado com o bastão elétrico (80,26  41,38g/dL) e (189,21  72,06mg/dL), respectivamente, o que demonstrou que o bastão foi mais estressante, porém o bem-estar proporcionado pela utilização do painel não foi suficiente para alterar significativamente os valores de cor (L*, a*, b*), assim como os valores de perda por gotejamento. Variações significativas nos valores de pH ocorreram apenas às 4, 6 e 8h post-mortem entre os tratamentos. Maior concentração de salpicamento na região central do lombo foi obtida em suínos submetidos ao bastão elétrico. Conclui-se que os suínos manejados com painel sofreram menos estresse.

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Biografia do Autor

Charlí Beatriz Ludtke, UNESP

Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial - UNESP / BOTUCATU/SP

Expedito Tadeu Facco Silveira, INSTITUO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS -ITAL

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Carnes- Instituto de Tecnologia de Alimentos- Av. Brasil, 2880, Jd Chapadão, CEP 13070-178- Campinas- SP.

William Bertoloni, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Tecnologia de alimentos de origem animal Departamento de Zootecnia e Extensão Rural/ FAMEV/ UFMT

Juliana C de Andrade, INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - ITAL

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Carnes- Instituto de Tecnologia de Alimentos- Av. Brasil, 2880, Jd Chapadão, CEP 13070-178- Campinas- SP.

Maria Luisa T. Buzelli, INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS- ITAL

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Carnes- Instituto de Tecnologia de Alimentos- Av. Brasil, 2880, Jd Chapadão, CEP 13070-178- Campinas- SP.

Luciano R. Bressa, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel- Campus Universitário - Universidade Federal de Pelotas, s/n, CEP 96010-900 - Caixa Postal 354 - Pelotas -

Germano Jorge Domeles Soares, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel- Campus Universitário - Universidade Federal de Pelotas, s/n, CEP 96010-900 - Caixa Postal 354 - Pelotas -

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Publicado

2010-03-19

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente