Leveduras vivas e monensina em dietas de alto concentrado para bovinos: parâmetros ruminais e degradabilidade "in situ"
Resumo
Leveduras têm sido utilizadas para substituir antibióticos em dietas para ruminantes. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de leveduras vivas (Saccharomyces cerevisiae, Beef-Sacc®, Alltech, Inc.), monensina (Rumensin®, Elanco, Inc.) e a combinação de ambos em dietas com alto concentrado, sobre a fermentação, os protozoários e a degradação ruminal in situ. Quatro novilhos Nelore canulados no rúmen foram alimentados com uma dieta base (2,8Mcal EM/kg de matéria seca [MS]; 14% PB) e submetidos, de acordo com um delineamento Quadrado Latino 4x4, aos tratamentos: controle (CON; sem aditivos), levedura (LEV; 0,6 g/kg de MS), monensina (MON; 0,3g/kg de MS) e monensina mais levedura (MON+LEV). Avaliou-se os números de protozoários e os parâmetros de fermentação ruminal e de degradação do milho (MI), farelo de soja (FS) e casca de soja (CS). Não houve feito sobre o pH, butirato e N amoniacal, mas todos tratamentos diminuíram a concentração total de ácidos graxos de cadeia curta. MON e MON+LEV reduziram acetato (%) e a relação acetato:propionato. O propionato aumentou com MON e MON+LEV e com LEV nos tempos 4 e 6 horas após a alimentação. LEV aumentou o número de protozoários enquanto que MON e MON+LEV os inibiram. Não houve efeitos de LEV e MON+LEV sobre a degradação in situ de nenhum dos alimentos avaliados, porém a monensina aumentou a taxa de degradação do FDN da CS. Os efeitos da monensina sobre a fermentação ruminal são mais significantes do que aqueles observados com leveduras, e a combinação de ambos os aditivos não potencializa os resultados.Downloads
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Publicado
2010-03-19
Edição
Seção
Nutrição Animal
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