Diferentes tamanhos de partículas e tempos de armazenamento em silagem da parte aérea da mandioca

Autores

  • Cenira Monteiro de Carvalho Universidade Federal de Alagoas
  • Jaqueline Maria da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Maria Emília da Silva Menezes Universidade Federal de Alagoas
  • Cristhiane Maria Bazílio de Omena Universidade Federal de Alagoas
  • Maria Beatriz Farias de Oliveira Universidade Federal de Alagoas
  • João Gomes da Costa Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Edma Carvalho de Miranda Universidade Federal de Alagoas
  • Denise Maria Pinheiro Universidade Federal de Alagoas
  • Edna Peixoto da Rocha Amorim Universidade Federal de Alagoas

Resumo

Objetivou-se com este trabalho observar a influência de diferentes tamanhos de partículas e tempos de armazenamento sobre a composição química da silagem da parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz, 1766). O experimento foi realizado no Laboratório de Enzimologia Aplicada e Análises Bromatológicas do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas. O material vegetal utilizado no experimento tinha aproximadamente 20 meses de idade. Este material foi picado de maneira a propiciar três tamanhos de partícula (1,5, 2,5 e 3,5cm) e uma testemunha (sem corte), compactados em microssilos e armazenados durante quatro tempos diferentes (3, 15, 30 e 45 dias). Após o período de armazenamento foram coletadas amostras dos tratamentos para análise de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina, pH e poder tampão. Durante esse período foi observada a presença de líquido lixiviado em alguns tratamentos, porém em pequena quantidade, este não computado. O tratamento que não recebeu nenhuma trituração, a testemunha, mostrou os melhores valores da composição centesimal para a silagem da parte aérea da mandioca e o melhor tempo de armazenamento foi o de 30 dias, a partir deste período em alguns tratamentos percebeu-se uma degradação do material ensilado. Ao final do experimento, observou-se que o tamanho de partícula e tempo de armazenamento atua de forma independente sobre as variáveis que foram estudadas, exceto para PB.

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Biografia do Autor

Cenira Monteiro de Carvalho, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal de Alagoas, Mestre em Agronomia (Produção Vegetal), linha de pesquisa: Forragicultura, pela Universidade Federal de Alagoas. Atualmente é doutoranda pela Rede Nordeste de Biotencologia (RENORBIO), atuando na área de Agropecuária.

Jaqueline Maria da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em zootecnia pela Universidade Federal de Alagoas (2008). Atualmente é mestranda do curso de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de nutrição animal, ciência e tecnologia dos alimentos. Atuando principalmente nos sequintes temas: Análises bioquimicas e bromatológicas, nutrição de monogástrico, piscicultura e composição centesimal.

Maria Emília da Silva Menezes, Universidade Federal de Alagoas

Atualmente é doutoranda em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas e colaboradora de projeto do CNPq na Universidade Federal de Alagoas. Mestre em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas (2006). Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Alagoas (2002). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Bioquímica Geral, Bioquímica dos Alimentos e Bromatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: enzimas do estresse oxidativo, antioxidantes, ácidos graxos, colesterol, alimentos funcionais, valor calórico dos alimentos, composição centesimal e lipídeos totais.

Cristhiane Maria Bazílio de Omena, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Alagoas (2006) e mestrado em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas (2008). Atualmente é colaborador da Universidade Federal de Alagoas e doutoranda em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição, atuando principalmente nos seguintes temas: hipertensão, composição centesimal, colesterol e ácidos graxos.

Maria Beatriz Farias de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Química pela Universidade Federal de Alagoas. Atualmente é colaboradora do Grupo de Pesquisa em Recursos Naturais do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas, desenvolvendo trabalhos na área de composição centesimal.

João Gomes da Costa, Embrapa Tabuleiros Costeiros

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Alagoas (1985) e mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1995). Atualmente é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento genetico, Annona squamosa, phaseolus vulgaris, mangifera indica, zea mays e cultivares. Recentemente ingressou no Curso de Doutorado em Biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO e vem realizando pesquisas na área de ecologia química.

Edma Carvalho de Miranda, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1982), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1992) e doutorado em Produção e Nutrição Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Zootecnia, Produção Animal, atuando principalmente na área de nutrição animal com ênfase no uso de ingredientes alternaivos e interrelações com a bioquímica.

Denise Maria Pinheiro, Universidade Federal de Alagoas

possui graduação em Bacharel Em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) , graduação em Licenciatura Em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) , especialização em Fisiologia de Microrganismos pela Universidade Federal do Paraná (1994) , especialização em Imobilização de Proteínas Em Suportes Sólidos pela Universidade Federal de Pernambuco (1999) , especialização em Biotecnologia de Aromas pela Universidade Estadual de Campinas (2001) , mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (2004) . Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal de Alagoas.

Edna Peixoto da Rocha Amorim, Universidade Federal de Alagoas

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Alagoas (1981), mestrado em Fitossanidade pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1990) e doutorado em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: controle biologico, fungo, controle quimico, controle alternativo e etiologia.

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Publicado

2010-12-16

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens