Somatotropina bovina recombinante (rBST) em bezerros Simbrasil e seus efeitos sobre as fibras musculares e o padrão hormonal de T3, T4 e IGF-I

Autores

  • Paulo Sérgio Andrade Moreira UFMT
  • Angelo Polizel Neto Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil
  • André Mendes Jorge Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil
  • Antonio Carlos Silveira 4 Departamento Melhoramento e Nutrição Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil
  • Luis Arthur Loyola Chardulo Departamento Química e Bioquímica do IB/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Resumo

Com o objetivo de caracterizar as fibras musculares e avaliar as alterações dos hormônios tireoidianos e IGF-I, em bezerros suplementados em creep-feeding, com administração de somatotropina bovina recombinante (rBST), realizou-se o experimento com 64 machos e fêmeas, Simbrasil. O experimento iniciou-se aos 60 dias e foi até os 210 dias de idade. Foram administrados 0,15mg de rBST/kg de peso vivo, em intervalos de 14 dias. Caracterizaram-se morfologicamente as fibras musculares e quantificaram-se as proteínas do tecido muscular, aos 150 e 210 dias de idade, além de terem sido avaliadas as alterações dos hormônios tireoidianos e IGF-I, a cada administração de rBST. Não foi observado aumento no diâmetro médio dos três tipos de fibras musculares. Houve um aumento nos teores de proteína miofibrilar nas fêmeas tratadas com rBST e nos machos. Em relação ao hormônio T3, não foi detectada influência do uso de rBST, embora haja diferença entre as fêmeas (2,37ng/mL) e os machos (1,95ng/mL). Quanto aos valores do hormônio T4, as fêmeas apresentaram concentração mais elevadas que os machos, e entre esses houve redução nos animais com rBST. Observou-se menor concentração de IGF-I nas fêmeas e aumento nos níveis desse hormônio, em ambos os sexos com rBST. O uso de rBST não aumentou o diâmetros das fibras musculares, o que, contudo, ocorreu para os teores de proteína miofibrilar das fêmeas. Ainda, o uso de rBST não influenciou a concentração de T3, reduziu a de T4 no machos e promoveu aumento de IGF-I em ambos os sexos.

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Biografia do Autor

Paulo Sérgio Andrade Moreira, UFMT

Departamento produção animal- Medicina veterinária/ UFMT- Sinop

Angelo Polizel Neto, Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Doutorando do Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP- Botucatu

André Mendes Jorge, Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Prof. Dr. Departamento Produção Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Antonio Carlos Silveira, 4 Departamento Melhoramento e Nutrição Animal da FMVZ/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Prof. Titular do Departamento Melhoramento e Nutrição Animal da FMVZ/UNESP- Botucatu

Luis Arthur Loyola Chardulo, Departamento Química e Bioquímica do IB/UNESP/Botucatu, SP, Brasil

Prof. Dr. do Departamento Química e Bioquímica do IB/UNESP/Botucatu

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Publicado

2010-03-21

Edição

Seção

Morfofisiologia Animal