Ensilagem de capim-elefante com farelo de mandioca

Autores

  • Bianca Damasceno Pinho
  • Aureliano José Vieira Pires
  • Leandro Sampaio Oliveira Ribeiro
  • Gleidson Giordano Pinto de Carvalho

Resumo

Objetivou-se avaliar as perdas por gases e efluente, o pH e a composição química da silagem de capim-elefante com diferentes doses de farelo de mandioca (FM). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 4 (capim-elefante sem e com pré-emurchecimento e quatro doses de FM: 0, 4, 8 e 12%, com base na matéria natural), com quatro repetições. Utilizaram-se silos de PVC, adotando compactação de 600 kg de matéria verde/m3. As perdas por gases e efluentes diminuíram com o aumento das doses de FM, apresentando efeito quadrático, estimando-se valores de mínimo, respectivamente, de 0,8% e 2,5 kg/t, para as doses de 8,6 e 8,4% de FM. O pH apresentou valores que variaram de 3,70 a 3,84. Observou-se efeito quadrático, com valor de mínimo 6,6% de nitrogênio amoniacal (N-NH3), referente à dose 8,4% de FM apenas para a silagem sem pré-emurchecimento. O FM foi eficiente em aumentar o teor de matéria seca, contribuindo para a produção de silagens com menores teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e celulose, quando comparado à silagem controle. O teor de hemicelulose aumentou com a adição de FM. No entanto, o uso do FM e a prática de emurchecimento não alteraram os teores de lignina, nitrogênio insolúvel em detergente ácido e nitrogênio insolúvel em detergente neutro das silagens. A dose de 8,4% de FM é eficiente em controlar as perdas, reduzir o teor de N-NH3 e melhorar a composição química das silagens.

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Publicado

2008-12-12

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens