Farinha de algas marinhas (“Lithothamnium calcareum”) como suplemento mineral na cicatrização óssea de autoenxerto cortical em cães

Autores

  • João Moreira Costa Neto Universidade Federal da Bahia
  • Raquel Graça Teixeira Universidade Federal da Bahia
  • Marcelo Jorge Cavalcanti de Sá Universidade Federal de Campina Grande
  • Alessandra Estrela Lima Universidade Federal da Bahia
  • Glauber Sergio Jacinto-Aragão Universidade Federal de Campina Grande
  • Marcelo Weinstein Teixeira Universidade Federal de Pernambuco
  • Emanoel Ferreira Martins Filho Universidade Federal da Bahia
  • Julia Morena de Miranda Leão Toríbio Universidade Federal da Bahia
  • Adílio Santos de Azevedo

Resumo

Foi avaliada, em cães, a influência da farinha de algas marinhas (Lithothamnium calcareum) como suplemento mineral na cicatrização de falha óssea cortical reconstituída com autoenxerto cortical. Foram utilizados dez cães adultos, machos, sem raça definida, com peso entre 10 e 15kg. O enxerto, constituído de um bloco cilíndrico de osso cortical foi obtido da diáfise proximal da ulna, mediante ostectomia com trefina de oito milímetros de diâmetro. Igualmente criada, a falha óssea, localizada na região crânio-medial da diáfise proximal da tíbia ipsolateral, serviu como leito receptor. Efetuou-se separação aleatória em dois grupos experimentais, com cinco animais cada. Um grupo recebeu suplementação mineral diária à base de farinha de algas marinhas por 30 dias consecutivos, e o outro serviu como controle. Foram feitas avaliações clínicas, radiográficas e histopatológicas da evolução da cicatrização óssea. Concluiu-se que a suplementação à base de algas marinhas Lithothanium calcareum contribuiu para um melhor desempenho cicatricial, uma vez que tanto o grau de radiopacidade como o número de osteclastos foram maiores nos animais tratados.

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Publicado

2010-03-19

Edição

Seção

Patologia e Clínicas