Degradabilidade da matéria seca e da fração fibrosa da cana-de-açúcar tratada com hidróxido de sódio ou óxido de cálcio

Autores

  • Leandro Sampaio Oliveira Ribeiro Antonio Cesar Andrade Ribeiro e Rosana Sampaio Oliveira Ribeiro
  • Aureliano José Vieira Pires
  • Gleidson Giordano Pinto de Carvalho
  • Daiane Maria Trindade Chagas

Resumo

Objetivou-se avaliar os parâmetros de degradação ruminal da matéria seca (MS) e dos constituintes da parede celular da cana-de-açúcar tratada com hidróxido de sódio (NaOH) ou óxido de cálcio (CaO) pela técnica in situ. Foram utilizados três novilhos mestiços, canulados no rúmen, nos quais foram incubados sacos de náilon contendo cana-de-açúcar tratada com NaOH ou CaO, conforme os tratamentos: Cana-de-açúcar in natura; Cana-de-açúcar tratada com 2,25% de NaOH; Cana-de-açúcar tratada com 2,25% de CaO. As doses de NaOH e CaO foram aplicadas com base na matéria natural (peso/peso) da cana-de-açúcar e correspondeu a 8,5% com base na MS, com homogeneização constante dentro dos baldes de polietileno. Verificou-se maior degradabilidade potencial e efetiva para todos os componentes da parede celular da cana-de-açúcar tratada com 2,25% de NaOH, em comparação ao tratamento in natura e com 2,25% de CaO. Para degradabilidade da matéria seca e da fração fibrosa da cana-de-açúcar, observaram-se maiores taxas de degradação no tratamento com 2,25% de NaOH, em todos os tempos, seguido do tratamento com 2,25% de CaO e do in natura. O tratamento químico da cana-de-açúcar, com 2,25% de NaOH, promove maior degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca e da fração fibrosa, sugerindo a possibilidade de um melhor aproveitamento dos nutrientes.

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Publicado

2009-09-25

Edição

Seção

Nutrição Animal