Equações do NRC (2001) para predição do valor energético de co-produtos da agroindústria no nordeste brasileiro

Autores

  • Elzânia Sales Pereira
  • José Gilson Louzada Regadas Filho
  • Alex Martins Varela de Arruda
  • Ivone Yurika Mizubuti
  • Arturo Bernardo Selaive Villarroel
  • Patrícia Guimarães Pimentel
  • Magno José Duarte Cândido

Resumo

Objetivou-se, neste estudo, avaliar as frações de carboidratos e proteínas, e estimar o valor energético a partir das equações do NRC (2001) dos co-produtos da agroindústria do caju, maracujá, melão, urucum, abacaxi e acerola. Foi realizada a avaliação das equações do NRC (2001) para predição do valor energético do maracujá, abacaxi e acerola, a partir de dados in vivo. A fração A + B1 dos carboidratos variou de 20,00 a 52,21% dos carboidratos totais, para melão e urucum, respectivamente. O caju e a acerola apresentaram valores próximos para a fração B2 (11,88 e 14,25%) e C (52,69 e 59,45%) e, aproximadamente, três vezes menos fração B2 que o maracujá e o abacaxi (47,93 e 45,38%). O valor A da fração protéica (NNP) variou de 5,01 a 33,02% para melão e urucum, respectivamente. A fração C da proteína foi menor para o urucum (14,25%), seguida do abacaxi (25,96%). Concluiu-se que a análise das frações dos carboidratos e proteínas deve ser rotina laboratorial, já que essas são análises simples, não onerosas e que permitem estabelecer parâmetros mecanicistas para avaliação de alimentos. Os valores observados de NDT dos alimentos e os preditos pelas equações do NRC (2001) foram similares, logo, as equações do NRC (2001) são adequadas para estimar o valor energético de alimentos nas condições brasileiras.

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Publicado

2008-06-27

Edição

Seção

Nutrição Animal