Respostas fisiológicas de jeju ("Hoplerythrinus unitaeniatus") expostos ao ar atmosférico
Resumo
As respostas fisiológicas de jeju, Hoplerythrinus unitaeniatus a exposição ao ar foram analisadas após 1, 6 e 12 horas de exposição ao ar e 1 e 6 horas após o retorno ao ambiente aquático. As concentrações plasmáticas de cortisol e glicose foram significativamente maiores que as do grupo controle em 1, 6 e 12 horas de exposição ao ar, respectivamente. Desequilíbrio iônico e ácido-base durante exposição aérea foram evidenciados pela redução do Na+ e K+ plasmático e pH com subseqüente restauração do equilíbrio ácido-base quando o animal retornou ao meio aquático. Acúmulo de amônia foi observado em todos os grupos experimentais, aumentando progressivamente durante a exposição ao ar. Durante recuperação em meio aquático, a amônia mostrou tendência a diminuir, mas ainda foi significativamente maior do que a do grupo controle. A concentração de lactato mostrou tendência a aumento durante a exposição aérea, mais foi significativamente maior apenas após 1h de recuperação em meio aquático enquanto que o piruvato aumentou após 6 horas de recuperação no meio aquático. O hematócrito, número de eritrócitos, concentração de hemoglobina e concentração de hemoglobina corpuscular média aumentaram significativamente nos animais expostos ao ar atmosférico. A exposição ao ar atmosférico pode ser caracterizada como um agente estressor para H. unitaeniatus e implica em ajustes fisiológicos para manter a transferência do O2 atmosférico para os tecidos e a homeostase e mobilização de energia.Downloads
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Publicado
2009-03-31
Edição
Seção
Recursos Pesqueiros / Aqüicultura
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