Exigência de lisina digestível para suínos machos castrados, dos 30 aos 60 kg, de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça

Autores

  • Alexandre Luiz Siqueira de Oliveira
  • Juarez Lopes Donzele
  • Márvio Lobão Teixeira de Abreu
  • Francisco Carlos Oliveira Silva EPAMIG
  • Rita Flávia Miranda de Oliveira
  • Aloízio Soares Ferreira
  • Fabrício de Almeida Santos

Resumo

Foram utilizados 50 suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça e peso inicial de 29,9  1,57 kg, para avaliar diferentes níveis de lisina sobre o desempenho e as características de carcaça. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por repetição. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de lisina digestível (0,70; 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10%), obtidos variando-se a proporção de milho e farelo de soja nas rações. Os animais permaneceram no experimento até atingirem o peso final de 60,5  1,74 kg. Os níveis de lisina influenciaram de forma linear (P<0,01) crescente o ganho de peso diário (GPD), mas o modelo “Linear Response Plateau” (LRP) foi o que melhor se ajustou aos dados do GPD, estimando em 1,02% o nível a partir do qual ocorreu um platô. A conversão alimentar, o consumo de lisina diário e a deposição de proteína diária aumentaram de forma linear em razão dos níveis de lisina da ração, que, no entanto, não influenciaram o consumo de ração diário. Concluiu-se que o nível de 1,02% de lisina digestível, correspondente a um consumo de 19,50 g/dia de lisina digestível (0,29%/Mcal de ED), proporciona os melhores resultados de desempenho e deposição protéica em suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne na carcaça na fase dos 30 aos 60 kg.

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Biografia do Autor

Francisco Carlos Oliveira Silva, EPAMIG

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG Centro Tecnológico da Zona da Mata Nutrição de Monogástricos

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Publicado

2009-03-31

Edição

Seção

Nutrição Animal