Uso de farelo de coco nas dietas de suínos para abate

Autores

  • José Evânio da Costa Siebra EAFS
  • Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke Departamento de Zootecnia da UFRPE
  • Jorge Vitor Ludke Embrapa Suínos e Aves
  • Teresinha Marisa Bertol Embrapa Suínos e Aves
  • Wilson Moreira Dutra Júnior Departamento de Zootecnia da UFRPE

Resumo

Objetivou-se, por meio do experimento, avaliar o desempenho bioeconômico e as características de carcaça de suínos mediante à inclusão de farelo de coco (FC) na ração. Foram utilizados 20 suínos machos castrados, híbridos Landrace x Large White, com 19,7±2,9 kg ao início do experimento e abatidos, após 12 semanas, com 89,2±5,2 kg e 149 dias de idade. O experimento foi realizado na Escola Agrotécnica Federal de Sousa-PB. Os níveis crescentes de farelo de coco (0%, 10%, 20% e 30%) substituíram parcialmente o farelo residual de milho e o farelo de soja em dietas isoprotéicas, isocalóricas e isolisínicas. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os parâmetros avaliados foram o consumo total de ração, os pesos (final, de abate e das carcaças quente e fria), a receita e margem bruta por carcaça, a porcentagem de perda de peso por resfriamento, os rendimentos das carcaças quente e fria e dos principais cortes (pernil, carré, paleta, barriga + costela, sobrepaleta), a espessura do toucinho, a área de olho de lombo, o comprimento de carcaça e a relação carne:gordura. Conclui-se que é possível incluir 22,8 % de farelo de coco nas dietas de suínos para abate, com a substituição parcial do farelo residual de milho e do farelo de soja.

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Biografia do Autor

José Evânio da Costa Siebra, EAFS

Professor

Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke, Departamento de Zootecnia da UFRPE

Professora Ajunta do Depto Zootecnia UFRPE

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Publicado

2009-09-25

Edição

Seção

Nutrição Animal