Ácido acético em rações de frangos de corte experimentalmente contaminadas com "Salmonella Enteritidis" e "Salmonella Typhimurium"

Autores

  • Cintia Silva Minafra e Rezende Universidade Federal de Goiás
  • Albenones José de Mesquita
  • Maria Auxiliadora Andrade
  • José Henrique Stringhini
  • Leandro Silva Chaves
  • Cibele Silva Minafra
  • Moacir Evandro Lage

Resumo

Foi conduzido um trabalho experimental, utilizando-se duzentos pintos com um dia de idade. As aves foram distribuídas ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições de dez pintos, cada. Na ração, à base de milho e de farelo de soja, não foram empregados produtos de origem animal ou conservantes. A ração foi contaminada, experimentalmente, com Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium e tratada com ácido acético em cinco diferentes concentrações (0, 0,5%, 1,0%, 1,5% e 2,0%). No período de oito a vinte e um dias de idade, as aves foram avaliadas quanto ao ganho de peso, ao consumo de ração e à conversão alimentar, assim como a eficiência do ácido em reduzir ou eliminar o patógeno das rações, nos diferentes níveis de tratamento. Avaliou-se ainda a presença do agente nas excretas, suabes cloacais e pool de fígado, coração e vesícula biliar de uma ave de cada parcela. Verificou-se que os níveis de ácido de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0% favoreceram o ganho de peso e melhoraram a conversão alimentar, mas não foram eficientes em reduzir Salmonella sp. Quanto à recuperação do agente de rações tratadas, observou-se que a concentração de 1,5% de ácido apresentou maior redução da contaminação. O ácido acético, na concentração de 1,5%, favoreceu a redução de Salmonella sp., porém não foi eficiente para a eliminação em nenhuma das concentrações.

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Publicado

2008-09-24

Edição

Seção

Nutrição Animal