Dinâmica folicular ovariana em cabras em anestro após tratamento progestágeno
Resumo
Dezoito cabras Anglonubiana (n = 9) e Saanen (n = 9) foram monitoradas por ultra-sonografia com o objetivo de caracterizar a dinâmica folicular após estro induzido com progestágeno durante anestro estacional. Nas duas raças o nível de progesterona alcançou valores acima de 1,0 ng.mL-1, no D3, e declinou abaixo desse valor, no D18. Entre as cabras Anglonubiana, 33,3%; 44,5 e 22,2% apresentaram, respectivamente, duas, três e quatro ondas, enquanto entre as Saanen, 87,5% apresentaram três e 12,5% duas ondas foliculares. Nas duas raças, foram verificadas diferenças entre os dias de emergência das ondas foliculares e entre os dias em que o maior folículo de cada onda atingiu o diâmetro máximo (P<0,05). Nas cabras que apresentaram o padrão de três ondas, o dia de emergência da primeira, segunda e terceira ondas ocorreu nos dias 2,0 ± 0,9; 9,3 ± 1,4 e 15,1 ± 0,8 versus 1,0 ± 0,5; 6,7 ± 0,9 e 14,6 ± 1,0 nas Anglonubiana e Saanen, respectivamente. No inicio da fase luteal média (D8-D10), as cabras de quatro ondas apresentaram concentrações de progesterona superiores às de duas e três ondas (P<0,05). A utilização de progestágeno exógeno para indução de estro, durante o anestro estacional, não interfere no padrão da subseqüente dinâmica folicular em cabras leiteiras. Entretanto, o nível de progesterona endógena na fase luteal média afeta a substituição dos folículos dominantes, interferindo no número de ondas foliculares.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2008-12-12
Edição
Seção
Reprodução Animal
Licença
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons