Produção de bezerros jovens em pastagens nativas, mistas ou cultivadas no Pantanal Sul Mato-Grossense

Autores

  • Luís Carlos Vinhas Ítavo Universidade Católica Dom Bosco
  • Nilson Paulo Ricartes de Oliveira Universidade Catolica Dom Bosco
  • Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UNESP. Fiscal Federal Agropecuário SEFAG
  • Medson Janer da Silva Instituto Creatio, Cuiabá-MT
  • Alexandre Menezes Dias Programa de Doutorado em Zootecnia - UEM, Maringá-PR
  • Rodrigo da Costa Gomes Programa de Doutorado em Zootecnia (Qualidade e Produtividade animal) da Univers

Resumo

Avaliou-se o desempenho produtivo de bezerros abatidos aos oito, nove e dez meses de idade, criados em pastagens no Pantanal Sul mato-grossense, visando o abate de bezerros jovens. Utilizaram-se 54 bezerros, sendo 27 machos e 27 fêmeas provenientes da sub-região pantaneira Nhecolândia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados por sexo, em esquema fatorial 3x3 (três tipos de pastagens e três idades de abate). As pastagens foram: 1-nativa, composta por Capim-mimoso, Capim-rabo de burro e Capim-carona, 2-cultivada, composta por Brachiaria decumbens e B. humidicola, e 3-mista, composta por capins nativos e cultivados. Houve interação (P<0,05) entre idade de abate e pastagem. Os animais da pastagem mista apresentaram maior peso de abate, ganho médio diário (GMD) e peso de carcaça, aos 8 e 10 meses, em comparação aos animais das pastagens nativa ou cultivada. Animais criados em pastagem mista, aos oito meses, apresentaram GMD de 0,83kg/dia, superior aos criados em pastagens nativas ou cultivadas, 0,65 e 0,59kg/dia, respectivamente. Aos nove meses, as médias de GMD foram 0,55; 0,61 e 0,64kg/dia, e, aos 10 meses, foram 0,48; 0,73 e 0,51kg/dia, respectivamente, para pastagens nativa, mista ou cultivada. O rendimento de carcaça não foi influenciado pela idade. Não houve efeito de sexo para nenhuma das variáveis avaliadas. Recomenda-se o abate de bezerros jovens, machos ou fêmeas, entre oito e dez meses de idade, criados em pastagens mistas ou cultivadas no Pantanal, para produção de vitelos.

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Biografia do Autor

Luís Carlos Vinhas Ítavo, Universidade Católica Dom Bosco

Luis Carlos Vinhas Ítavo é zootecnista e mestre em produção animal pela Universidade Estadual de Maringá, concluiu o Doutorado em zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa em 2001. Desde 2000 é professor da Universidade Católica Dom Bosco. Publicou 37 artigos em periódicos especializados e 181 trabalhos em anais de eventos, sendo 97 resumos expandidos, 9 completos e 75 resumos. Possui 11 capítulos de livros e 1 livro publicado, e organizou 4 obras (anais de eventos e livro). Possui 74 itens de produção técnica, entre cursos e palestras técnicas. Participou de 39 eventos no Brasil, sendo que as reuniões anuais da Sociedade Brasileira de Zootecnia se destacam. Orientou 3 dissertações de mestrado, alem de ter orientado 13 trabalhos de iniciação cientifica do PIBIC-UCDB/CNPq e 28 trabalhos de conclusão de curso nas áreas de zootecnia. Recebeu 2 prêmios: um sobre pesquisa desenvolvida sobre alimentação de ratos e sua relação com a produção de insulina, concedido pela Biobras no Congresso Brasileiro de Metabolismo (melhor trabalho) e outro Prêmio Macal de incentivo à Pesquisa em bovinocultura de corte (melhor artigo). Entre 2001 e 2005 coordenou 5 projetos de pesquisa. Atualmente coordena 2 projetos de pesquisa intitulados (a) Produção de novilho precoce em pastagens e (b) Avaliação de fontes energéticas no concentrado de novilhos super-precoces. Atua na área de zootecnia, com ênfase em avaliação de alimentos para animais, nutrição e produção de ruminantes. Em suas atividades profissionais, hoje é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq e coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC da UCDB/CNPq.

Nilson Paulo Ricartes de Oliveira, Universidade Catolica Dom Bosco

possui graduação em Agronomia Zootecnia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (1982) e mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (2003) . Atualmente é Engenheiro Agrônomo do Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Quarto de Milha, Engenheiro Agrônomo do Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Appaloosa, Engenheiro Agrônomo do Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Árabe, Engenheiro Agrônomo do Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Paint Horse e Engenheiro Agrônomo da Universidade Católica Dom Bosco. Atuando principalmente nos seguintes temas: Vitelo, Pantanal, Desenvolvimento, Agropecuária, Alternativa e Orgânico

Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo, Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UNESP. Fiscal Federal Agropecuário SEFAG

possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2001), MBA em Gestão Empresarial e mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004). Foi docente da Universidade Católica Dom Bosco e supervisora técnica da Divisão de Desenvolvimento de Produtos da MACAL Soluções em Nutrição. Atualmente é estudante de doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual de São Paulo, em Botucatu -SP e Fiscal Federal Agropecuário SEFAG/DT/SFA/MT

Medson Janer da Silva, Instituto Creatio, Cuiabá-MT

possui graduação em Agronomia Com Ênfase Em Zootecnia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (1979), mestrado em Desenvolvimento Local e Planificação Territorial pela Universidade Complutense de Madrid (2003), mestrado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1999) e doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é consultor colaborador do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Coordenador do núcleo de agricultura Familiar, Diretor de Pesquisa e Extensão da FAUC e Consultor do Instituto CREATIO. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: territórios rurais, desenvolvimento-local, agricultura familiar, integ, desenvolvimento rural sustentável, agro-negocio, espaço agrário, Produção Vegetal.

Alexandre Menezes Dias, Programa de Doutorado em Zootecnia - UEM, Maringá-PR

Graduado em Zootecnia pela Universidade Católica Dom Bosco (2002) e Mestre em Zootecnia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (fevereiro de 2006). Doutorando em Zootecnia pela Universidade Estadual de maringá - UEM. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Produção de Ruminantes, atuando principalmente nos seguintes áreas: Zootecnia, Nutrição de Bovinos, Manejo de pastagens, Conservação de Alimentos para Animais e bovinocultura.

Rodrigo da Costa Gomes, Programa de Doutorado em Zootecnia (Qualidade e Produtividade animal) da Univers

possui graduação em Curso de Zootecnia pela Universidade Católica Dom Bosco (2003) e mestrado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (2005) . Atualmente é Acadêmico da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Zootecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: confinamento, dieta com alto concentrado, ionóforo, Saccharomyces cerevisiae, eficiência alimentar e ganho médio diário.

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Publicado

2008-09-23

Edição

v. 9 n. 3 (2008)

Seção

Produção Animal e Ambiente

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