Títulos de anticorpos contra o vírus da doença de Newcastle em três diferentes sistemas de criação avícola na região de Feira de Santana-Bahia

Autores

  • Tatiane Santana Sales
  • Elen Fabiane Guimarães Herval
  • André Eduardo Rocha César
  • Thaís de Brito Batinga
  • Priscila Sousa da Silva
  • Izabella Ramos da Luz
  • Paulo Cesar Costa Maia
  • Lia Muniz Barretto Fernandes

Resumo

Amostras de soro foram coletadas de aves criadas em sistema de produção integrado, sistema independente e de galinhas de fundo de quintal, na região de Feira de Santana – Bahia, para avaliação dos títulos de anticorpos contra o vírus da Doença de Newcastle. Foram obtidas amostras de pintos de um dia, frangos de corte em idade de abate e galinhas de fundo de quintal com idades variando de quatro meses até três anos. Os soros foram analisados por meio de ELISA indireto, utilizando-se kit comercial. Os resultados obtidos demonstraram que os pintos de um dia apresentaram alto título de anticorpos maternos, provenientes das matrizes vacinadas, com coeficiente de variação de 33,03%. Os frangos de corte dos integrados e dos produtores independentes apresentaram um coeficiente de variação alto, respectivamente, de 99,07% e 97,07%, o que demonstra a não uniformidade nos títulos de anticorpos obtidos, devido à falta de uma boa cobertura vacinal contra o Vírus da Doença de Newcastle. Foi observada a ocorrência de títulos de anticorpos altos nas galinhas de fundo de quintal, com coeficiente de variação de 146,41%, indicando-se a ausência de cobertura vacinal das aves. Ficou demonstrado assim que os plantéis avícolas comerciais não apresentam boa cobertura vacinal, ficando susceptíveis a infecções com vírus de campo. Além disso, a presença de galinhas de fundo de quintal com títulos de anticorpos elevados sugere que as mesmas podem se tornar uma ameaça para aves de criação industrial.

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Publicado

2007-12-28

Edição

Seção

Patologia e Clínicas