Efeito de sistema de pastejo e de espécies forrageiras na contaminação da pastagem e no parasitismo por nematóides gastrintestinais em bovinos de corte

Autores

  • João Batista Catto Embrapa-CNPGC
  • Ivo Bianchin Embrapa -CNPGC

Resumo

Durante dois anos, acompanhou-se a infestação das pastagens por larvas infectantes e o nível de parasitismo por nematódeos gastrintestinais em bovinos de corte, na região do Cerrado. No primeiro estudo as variáveis parasitológicas foram acompanhadas em pastagens de Panicum maximum cv Mombaça, submetidas ao pastejo continuo e ao rotacionado, com 4 (36 dias de descanso e 12 dias de ocupação) e 10 piquetes (36 dias de descanso e 4 dias de ocupação). No segundo estudo, essas variáveis foram avaliadas com diferentes espécies forrageiras (Panicum maximum cv Mombaça, Braquiaria brizantha cv Marandu e Cynodon spp (Tifton 85), sob pastejo rotacionado em 8 piquetes (28 dias de descanso e 4 dias de ocupação). No primeiro estudo, e apenas no primeiro ano, a infestação da pastagem com larvas infectantes foi menor (P<0,05) no sistema rotacionado com 10 divisões. Nas demais observações e situações experimentais (primeiro e segundo estudo), não foram observadas diferenças significativas entre os sistemas de pastejo e as espécies forrageiras. No Brasil o pastejo rotacionado vem sendo recomendado no controle integrado das nematodioses gastrintestinais de bovinos e ovinos, no entanto, o uso desta prática sem o conhecimento da epidemiologia da doença, pode não ter efeito ou mesmo agravar o problema

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Publicado

2007-12-28

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva