Digestibilidade da proteína de alimentos utilizados na alimentação de ruminantes pelo método das três etapas

Autores

  • Warley Efrem Campos João Efrem Campos; Nilza Ferreira Campos
  • Ana Luiza Costa Cruz Borges
  • Helton Mattana Saturnino
  • Ricardo Reis Silva
  • Eloísa Oliveira Simões Saliba
  • Norberto Mario Rodíguez
  • Breno Mourão Sousa
  • Marcos Claudio Pinheiro Rogério

Resumo

Avaliaram-se as proporções de proteína degradável e não-degradável no rúmen do farelo de soja (FS), sorgo grão (SG), caroço de algodão (CA), silagem de milho (SM) e do resíduo industrial de tomate (RIT) pelo método das três etapas. Os alimentos foram inicialmente incubados por 16h no rúmen de bovinos fistulados. Posteriormente, uma quantidade que continha 15mg de nitrogênio foi submetida à digestão em pepsina ácida por uma hora e em pancreatina alcalina por 24h. O FS e o CA apresentaram 97 e 93% de digestibilidade da PB, estando a maior parte desse nitrogênio disponível no rúmen (94 e 92% respectivamente). A proteína do SG apresentou o menor valor de digestibilidade (64%), sendo seguida pelo RIT e pela SM, que apresentaram 72 e 73% de proteína total digestível. Concluiuse que o FS e o CA apresentaram elevada digestibilidade da proteína, entretanto, a maior parte do desaparecimento ocorreu no rúmen. Apesar da elevada proporção de proteína indigestível, o RIT foi o alimento que mais disponibilizou proteína para ser digerida no intestino.

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Publicado

2007-12-28

Edição

Seção

Nutrição Animal