Etiologia e sensibilidade microbiana in vitro da mastite subclínica em ovelhas da raça Santa Inês.

Autores

  • Daniela Araujo Coutinho Denise Ferreira Araujo e Artur Prior Coutinho Filho
  • Joselito Nunes Costa
  • Márcio Garcia Ribeiro
  • Julianna Alves Torres

Palavras-chave:

Mastite subclínica, ovino, etiologia, sensibilidade microbiana.

Resumo

Foram submetidos a exames clínicos e microbiológicos 124 metades mamárias de ovelhas da raça Santa Inês e as suas respectivas secreções lácteas no momento da secagem aos 90 dias após o parto. O exame de Tamis não revelou mastite clínica em nenhuma das metades analisadas e de cada uma delas foi coletada amostra para realização de exames microbiológicos em meios de ágar sangue ovino (5%) desfibrinado e ágar MacConkey. Os microrganismos isolados foram submetidos ao teste de sensibilidade microbiana in vitro frente a nove antimicrobianos. Das 124 amostras 33 (26,6%) foram positivas ao exame microbiológico. O microrganismo isolado com maior freqüência foi Staphylococcus coagulase negativo (19/33=57,6%), seguido por Staphylococcus aureus (5/33=15,2%), Micrococcus sp. (5/33=15,2%), Streptococcus α-hemolítico (3/33=9%) e Streptococcus agalactiae (1/33=3%). Dentre os antimicrobianos utilizados, o cefalônio anidro foi o mais efetivo, visto que a totalidade dos isolados mostraram-se sensíveis à droga, enquanto os maiores índices de resistência foram constatados com o uso da penicilina G, neomicina e ampicilina.

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Biografia do Autor

Joselito Nunes Costa

Prof. Dr. Escola de Medicina Veterinária (UFBA

Márcio Garcia Ribeiro

Prof. Ass. Dr. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP- Botucatu

Julianna Alves Torres

Aluna de pós-graduação (Mestrado em Medicina Veterinária Tropical UFBA)

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Publicado

2007-03-26

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva