Caracterização das distocias atendidas no período de 1985 a 2003 na Clínica de Bovinos da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia

Autores

  • Morgana Cardoso Brasileiro Borges Escola de Medicina Veterinária - UFBA
  • Joselito Nunes Costa Escola de Medicina Veterinária - UFBA
  • Margaret Moura Ferreria Escola de Medicina Veterinária - UFBA
  • Roberto Viana Menezes Escola de Medicina Veterinária - UFBA
  • Marcos Chalhoub Escola de Medicina Veterinária - UFBA

Palavras-chave:

distocia, bovino

Resumo

Foram analisados 183 registros de distocia em bovinos atendidos no período de 1985 a 2003 na Clínica de Bovinos da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia. Constatou-se que do total de 4.913 bovinos atendidos na Clínica, 3,7% correspondiam a distocia e que o ano de maior ocorrência foi o de 1991 com 10,38%. Quanto às estações do ano, a primavera representou 34,97%. As vacas cruzadas foram as mais acometidas (61,96%). As fêmeas com idades entre 2 e 5 anos apresentaram mais distocia (62,99%), comprovando que animais jovens têm uma tendência maior a apresentarem a patologia devido dois fatores: tamanho do bezerro e área pélvica da vaca. As vacas que apresentaram peso entre 400 e 450 Kg representaram 31,52%. O estado nutricional de 79,72% foi considerado bom. O sistema de criação extensivo representou 70% dos animais. A distocia de origem fetal ocorreu em 65,77% dos tratamentos realizados. Em relação aos fetos, 61% estavam mortos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-03-26

Edição

Seção

Patologia e Clínicas