Cytotoxic effects of an extract containing alkaloids obtained from Prosopis juliflora Sw. D.C. (Algaroba) pods on glioblastoma cells
Resumo
Estudos têm revelado que o consumo predominante de vagens de Prosopis juliflora desenvolve doença de caráter neurotóxico em animais de produção. No sistema nervoso central, as células gliais desempenham funções essenciais que têm impacto na fisiologia e integridade neuronal. Neste estudo, investigamos os efeitos de citotoxicidade, modificações fenotípicas e expressão de GFAP, proteína marcadora de reatividade astrocitária, do extrato alcaloidal (EA), obtido das vagens de P. juliflora, sobre células gliais da linhagem GL-15. Concentrações entre 0,03-30µg/ml do EA foram avaliadas por 24-72 h. O teste do MTT, LDH e coloração com Azul de Tripan mostraram citotoxicidade dose-dependente do EA, atingindo efeito máximo a 30µg/ml em 24 h. Curvas de crescimento avaliadas pela coloracao com Azul de Tripan revelaram redução significativa do número de células viáveis (p<0,05) em 24 h de tratamento com 0,3µg/ml de EA. Análises por imunocitoquímica e western blotting das proteínas do citoesqueleto, vimentina e GFAP revelaram que, na mais baixa concentração do EA (0,03µg/ml), as células GL-15 modificaram sua morfologia com aumento da proporção de células GFAP positivas, entretanto, a expressão de vimentina permaneceu estável. Em contrapartida, as células expostas às mais altas concentrações do extrato (3-30µg/ml) apresentaram muito pouca expressão dessas proteínas. Esses resultados sugerem que alcalóides presentes nas vagens de P. juliflora estejam envolvidos nas modificações fenotípicas observadas em células gliais testadas e também na expressão das proteínas do citoesqueleto, vimentina e GFAP, assim como na redução do número de células viáveis.Downloads
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Publicado
2006-03-29
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Seção
Patologia e Clínicas
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