@article{Hartman_Honorato_2022, title={A Kulturkämpfe neoconservadora}, volume={15}, url={https://periodicos.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/47384}, DOI={10.9771/pcr.v15i1.47384}, abstractNote={<p><strong>Apresentação do texto</strong></p> <p>Andrew Hartman é professor de história na Illinois State University, onde ministra cursos de história intelectual, cultural e política dos Estados Unidos. O texto aqui traduzido integra o seu livro <em>A War for the Soul of America</em> – A History of the Culture Wars, na condição de segundo capítulo. Como indicado pelo título, seu estudo se debruça sobre a história das “guerras culturais” nos Estados Unidos, tendo nas décadas de 1950 e 60 períodos-chave para a compreensão do advento do fenômeno. Se os anos cinquenta podem ser tidos como majoritariamente conservadores nos EUA, o mesmo não pode ser dito dos sessenta, quando a contracultura deflagra transformações liberalizantes e emancipatórias, com segmentos sociais minorizados (negros, femininos e gays) desempenhando papel decisivo nas mudanças nas formas de sociabilidade. Aglutinados pelo emblema da Nova Esquerda, esses movimentos geram sentimentos de ameaça e perigo para aqueles que viam as ideias de “América” e “americanismo” sendo desmanteladas. As “guerras culturais” corresponderiam, em uma de suas faces, à aliança entre intelectuais neoconservadores e a direita cristã que, sensíveis à necessidade de se organizarem politicamente para combater os avanços progressistas, se insurgem como “contrarrevolucionários culturais”.</p> <p><strong>Resumo do texto</strong></p> <p>Se os Novos Esquerdistas deram forma a um lado das guerras culturais, aqueles que passaram a ser chamados de neoconservadores foram extremamente influentes na formação do outro. O neoconservadorismo – um rótulo aplicado a um grupo de intelectuais liberais proeminentes que se moveram para a direita do espectro político estadunidense durante os anos 60 – tomou forma precisamente em oposição à Nova Esquerda. Em sua reação à Nova Esquerda, em sua defesa vigorosa das instituições estadunidenses tradicionais e ataque total aos intelectuais que, nas palavras de Lionel Trilling, compunham uma "cultura adversária", os neoconservadores ajudaram a redigir os próprios termos das guerras culturais.</p> <p> </p>}, number={1}, journal={Políticas Culturais em Revista}, author={Hartman, Andrew and Honorato, Cayo}, year={2022}, month={ago.}, pages={63–118} }