O FIM DAS GRANDES NARRATIVAS MODERNAS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A CONCEPÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v6i1.8250Resumo
A globalização impôs aos cidadãos/consumidores pós-modernos um intenso e caótico tráfego de pessoas, informações e culturas, forçando os indivíduos a buscar, nesse caldo fragmentado do real, as referências para formação das suas identidades. A globalização “diminui” as distâncias físicas e temporais e força, ante esses elementos, a massificação e homogeneização das diversidades culturais. A relação entre Direito e Cultura é muito rica, ensejando inclusive modernas teorias jusfilosóficas que buscam estudar o Direito pelo olhar da Música, da Literatura etc. Parte de nossa matriz cultural, até então relegada ao esquecimento, foi alcançada por essa nova forma de preservação decorrente da Constituição Federal de 1988. O termo pós-modernidade tão difundido nos dias atuais, pouco é explorado, em seu pressupostos metodológicos e teóricos, assim como quanto a sua aplicação prática sobre o patrimônio cultural. Destarte, o artigo objetiva discutir a consequência do pensamento pós-moderno (mais especificamente o fim das grandes narrativas) sobre a proteção patrimonial. Ante esses fatos, como arremate, expõe-se que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) começou a discutir formas de proteção dessas matrizes identitárias das diferentes sociedades (patrimônio cultural imaterial). Busca-se, então, discutir qual o impacto do pensamento pós-moderno sobre a proteção do patrimônio cultural.Downloads
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Publicado
2013-06-26
Como Citar
Oliveira, D. B. (2013). O FIM DAS GRANDES NARRATIVAS MODERNAS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A CONCEPÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL. Políticas Culturais Em Revista, 6(1), 85–98. https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v6i1.8250
Edição
Seção
Dossiê - Direitos Culturais
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