Entre a lógica de mercado e a cidadania: os modelos de gestão do patrimônio cultural

Autores

  • Mônica Barros de Lima Starling Fundação João Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v5i1.5921

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre os principais modelos de gestão do patrimônio cultural, praticados nas sociedades ocidentais, ao longo da trajetória das ações políticas implementadas nesse campo. A literatura especializada fornece elementos que fundamentam a proposição de quatro modelos de gestão do patrimônio cultural: a) “modelo tradicional ou de preservação”; b) “conservação integrada”; c) “reabilitação urbana”; e d) “governança participativa e deliberativa”. O artigo argumenta que as principais tendências contemporâneas das políticas para o setor se dividem entre uma intensificação dos usos econômicos dos bens patrimoniais, que reforçam a exploração do turismo e do consumo cultural nas cidades, e, uma segunda, que destaca a importância da participação deliberativa de novos atores nos processos decisórios relativos às políticas públicas.

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Biografia do Autor

Mônica Barros de Lima Starling, Fundação João Pinheiro

Economista, com mestrado e doutorado em Ciência Política. Atua como pesquisadora na Fundação João Pinheiro (MG), onde atua, em particular, na análise de políticas públicas de cultura.

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Publicado

2012-10-08

Como Citar

Starling, M. B. de L. (2012). Entre a lógica de mercado e a cidadania: os modelos de gestão do patrimônio cultural. Políticas Culturais Em Revista, 5(1), 91–108. https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v5i1.5921

Edição

Seção

Artigos