Políticas culturais emergenciais na pandemia da COVID-19? Demandas e estratégias de enfrentamento e as respostas dos poderes públicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v14i1.42581

Resumo

A vulnerabilidade da economia criativa, que antecede a crise sanitária de 2020, tem tornado o contexto da pandemia ainda mais impactante para os segmentos artísticos, culturais e criativos. A paralisação das atividades não fez discriminação: afetou formais e informais; empreendimentos criativos de grande e pequeno porte; organizações e artistas que atuam em todas as etapas da cadeia produtiva: na produção, na distribuição e no consumo. Diante do contexto de crise, a atuação dos poderes públicos através da elaboração de políticas culturais emergenciais tem sido demandada pelos agentes do setor. Este artigo apresenta recursos, necessidades, e estratégias de enfrentamento apontadas pelos respondentes da pesquisa “Impactos da  COVID-19 na Economia Criativa”, propondo reflexões sobre as primeiras respostas dos poderes públicos.

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Biografia do Autor

Daniele Pereira Canedo, UFRB

Daniele Pereira Canedo é gestora cultural, capoeirista e professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e do Núcleo de Pós-Graduação em Administração, ambos na UFBA. É graduada em Produção em Comunicação e Cultura pela Faculdade de Comunicação (FACOM), UFBA, onde também fez mestrado e doutorado no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade. Daniele também é doutora em Mídia e Estudos da Comunicação (PhD in Media and Communication Studies), pela Universidade Livre de Bruxelas (Vrije Universiteit Brussel, VUB). Realizou estágios de pós-doutoramento no Observatório de Comunicação e Economia (OBSCOM) do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Sergipe; e no Núcleo de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Bahia. Na Bahia, atuou na Secretaria de Comunicação (Secom BA 2001 a 2007) e na Secretaria da Cultura (Secult BA 2007 a 2009). Atua como coordenadora de Cultura e Universidade na Pró-Reitoria de Extensão da UFRB; é coordenadora do Observatório da Economia Criativa (OBEC-BA), e é membro dos grupos de pesquisas Motriz, na UFRB; e CULT, na UFBA. Também é membro do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador e do Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira na Bahia. Como pesquisadora, tem interesse nos seguintes temas: economia da cultura e economia criativa; estatísticas e indicadores culturais; economia do audiovisual e fluxos audiovisuais (global, nacional, transnacional e regional); capoeira; gestão e políticas culturais e audiovisuais; Análise de Redes Sociais; diversidade cultural.

Carlos Magno Diniz Guerra de Andrade, UNEB

Doutorando em Administração de Empresas (NPGA-UFBA). Mestre em Administração (NPGA-UFBA). Docente do Curso de Bacharelado em Administração da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e pesquisador do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA).

Elizabeth Ponte de Freitas, OBEC-BA

Gestora cultural e pesquisadora do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). Autora do projeto “Qualidade para a Cultura” (Quality for Culture). Conselheira de Administração da Associação Brasileira de Organizações Sociais da Cultura - ABRAOSC.

Luiz Gustavo Santana Campos, Pós-Cultura/UFBA

Mestrando no Programa Multidisciplinar de Pós Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na linha de Cultura e Desenvolvimento. É bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Pesquisador do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPPs) da UNESP - Campus de Franca. Atua como pesquisador no escopo da economia da cultura e políticas culturais, com foco nas políticas de comunicação, serviços de vídeo sob demanda e plataformas over-the-top (OTT). Como pesquisador tem interesse nos temas: economia da cultura e economia criativa; economia do audiovisual e fluxos audiovisuais (global, nacional, transnacional e regional); gestão e políticas culturais e audiovisuais; ; diversidade cultural; políticas públicas; integração regional; desenvolvimento.

Rosimeri Carvalho, UFRGS

Professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisadora do Núcleo de Estudos Marcelo Milano Falcão Vieira, pesquisadora do Observatório da Realidade Organizacional - SC, integrante do coletivo editorial da Revista Brasileira de Estudos Organizacionais. Graduada em Administração pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande-FURG (1986), mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (1991), mestre em Sociologia -pela Université Paris VII - Denis Diderot (1995) e doutora em Administração - HEC-Paris (1999). Avaliadora das principais revistas e eventos científicos da área no país. Realiza pesquisas sobre poder e controle nas organizações, empresarização, organizações culturais, organização da cultura, campo da cultura.

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Publicado

2021-03-18

Como Citar

Canedo, D. P., Andrade, C. M. D. G. de, de Freitas, E. P., Campos, L. G. S., & Carvalho, R. (2021). Políticas culturais emergenciais na pandemia da COVID-19? Demandas e estratégias de enfrentamento e as respostas dos poderes públicos. Políticas Culturais Em Revista, 14(1), 165–191. https://doi.org/10.9771/pcr.v14i1.42581

Edição

Seção

Dossiê - Política cultural em tempos de pandemia