O Lugar e a Mobilidade: a Pequena África carioca no anverso da circulação turística

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v13i2.37459

Resumo

Os objetivos perseguidos neste texto giram em torno da dimensão imóvel que envolve o protocolo da circulação contemporânea. A prioridade analítica e interpretativa terá por objeto de conhecimento os mútuos envolvimentos entre redes de vizinhanças, políticas culturais e usos de espaços patrimoniais, no que toca ao “Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana” (CHACHA), situado na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Versão contemporânea do território mítico-geográfico da lendária Pequena África Carioca, o Circuito se inscreve na paisagem resultante do processo de requalificação urbana daquela parte da cidade. É feito o exame do traço dúbio desse patrimônio urbano – registro da saga de um dos mais expressivos grupos formadores da sociedade e do povo-nação brasileiros e ícone de uma entre as tantas culturas de diásporas afroamericanas. Em particular, do fato se constituir numa mediação decisiva à mobilidade turísticas de pessoas e imagens que justificam os empreendimentos públicos e privados no setor de turismo e entretenimento na Zona Portuária.

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Biografia do Autor

Edson Silva de Farias, Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília

Pesquisador do CNPq. Professor do PGSOL/UnB e do PPG em Memória: Sociedade e Linguagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Líder do grupo de pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento (CMD/UnB). Editor da revista Arquivos do CMD. Membro do Conselho do Museu AfroDigital Carioca. Membro do Comitê de Imagem e Som da ANPOCS

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

Farias, E. S. de. (2020). O Lugar e a Mobilidade: a Pequena África carioca no anverso da circulação turística. Políticas Culturais Em Revista, 13(2), 57–107. https://doi.org/10.9771/pcr.v13i2.37459

Edição

Seção

Dossiê - Cultura e ambiências urbanas