Participação social e institucionalização de políticas setoriais de cultura no Rio de Janeiro

Autores

  • Juliano Borges IBMEC-RJ
  • Simone Amorim Simone Amorim é doutora em Políticas Públicas (UERJ) e pesquisadora de pós-doutorado no Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CEsA | ISEG | Universidade de Lisboa)

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v12i2.33464

Resumo

Este trabalho reconstrói o processo de desenvolvimento de Planos Setoriais de Cultura pelo governo do estado do Rio de Janeiro de 2012 a 2017 a partir da reflexão sobre os desafios enfrentados pela gestão pública para institucionalizar políticas participativas. O caso em questão deve ser compreendido como a expressão de um dilema de ação coletiva estudado pela literatura neoinstitucionalista. É com base neste aporte teórico e na experiência empírica acumulada pelos autores na Secretaria de Estado de Cultura que o caso será analisado. Nossa hipótese é de que, mesmo mostrando-se aberto à participação social, o Estado teve dificuldades para engajar e de manter ativos setores da sociedade convocados para construir políticas culturais, porque a gestão pública respondeu de forma contraditória às demandas trazidas pela sociedade civil.

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Biografia do Autor

Juliano Borges, IBMEC-RJ

Doutor em Ciência Política (IUPERJ) e professor titular do curso de Comunicação Social do IBMEC-RJ

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Publicado

2019-12-13

Como Citar

Borges, J., & Amorim, S. (2019). Participação social e institucionalização de políticas setoriais de cultura no Rio de Janeiro. Políticas Culturais Em Revista, 12(2), 190–210. https://doi.org/10.9771/pcr.v12i2.33464