“Por que escrevemos na parede?” – Uma discussão sobre juventude e patrimônio cultural nas propostas de políticas públicas para o grafismo urbano em Belo Horizonte – MG

Autores

  • Joyce Louback Lourenço NETSAL/IESP; Centro Universitário Celso Lisboa (UCL)

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v11i2.28276

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar as propostas de políticas públicas para o grafismo urbano na cidade de Belo Horizonte - MG, apresentadas durante Audiência Pública realizada na Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 22 de novembro de 2016. A partir do reconhecimento das tensões que envolvem o graffiti e a pichação na cidade, discutiremos de que modo a juventude praticante do grafismo urbano é descrita nas falas e discursos dos participantes da audiência pública, e quais estratégias Estado e sociedade podem desenvolver para tratar das tentativas de criminalização destas manifestações artísticas. Ademais, discutiremos as concepções de patrimônio cultural que emergem no debate e como as ressignificações do termo contribuem para pensarmos sobre a ideia de direito à cidade.

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Biografia do Autor

Joyce Louback Lourenço, NETSAL/IESP; Centro Universitário Celso Lisboa (UCL)

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestre em sociologia Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ), Doutora em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Atualmente é pesquisadora vinculada ao Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NESTAL-IESP) e professora auxiliar do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL), na Escola de Formação de Professores. Defendeu a tese “Os conceitos de igualdade, cidadania e democracia nos discursos do campo popular ao longo da Assembleia Constituinte de 1987-1988” (2016), orientada por José Maurício Domingues.

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Publicado

2019-09-23

Como Citar

Lourenço, J. L. (2019). “Por que escrevemos na parede?” – Uma discussão sobre juventude e patrimônio cultural nas propostas de políticas públicas para o grafismo urbano em Belo Horizonte – MG. Políticas Culturais Em Revista, 11(2), 146–167. https://doi.org/10.9771/pcr.v11i2.28276

Edição

Seção

Dossiê - Políticas Culturais e Juventudes