O Programa Fábricas de Cultura: política pública e empreendedorismo

Autores

  • Danielle Edite Ferreira Maciel Universidade de São Paulo - Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v9i2.17715

Resumo

Com base na observação do programa Fábricas de Cultura, o presente artigo analisa tensionamentos resultantes do que se apresenta como a extensão da forma-empresa a prática de governos, entidades gestoras, profissionais e população beneficiária desta política cultural do estado de São Paulo. Trata-se de compreender esse tipo de iniciativa como uma forma particular de pensar, gerir e produzir processos culturais intimamente ligados a estratégias de mitigação de quadros sociais de precariedade. Seu modus operandi parte tanto da configuração de uma nova racionalidade que tem como “característica principal a generalização da concorrência como norma de conduta e a empresa como modelo de subjetivação” (LAVAL; DARDOT, 2013, p. 15), como de práticas contemporâneas do trabalho cultural, mediação necessária para criar vínculos, identidades, coletividades, ou seja, formar e conquistar públicos.

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Biografia do Autor

Danielle Edite Ferreira Maciel, Universidade de São Paulo - Escola de Comunicações e Artes

Doutoranda em Ciências da Comunicação - Interfaces Sociais da Comunicação, área de concentração: Comunicação,cultura e cidadania, da ECA-USP

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Publicado

2016-04-26

Como Citar

Maciel, D. E. F. (2016). O Programa Fábricas de Cultura: política pública e empreendedorismo. Políticas Culturais Em Revista, 9(2), 560–581. https://doi.org/10.9771/pcr.v9i2.17715

Edição

Seção

Dossiê - Empreendedorismo e políticas culturais no Brasil contemporâneo