Laje https://periodicos.ufba.br/index.php/laje <p>Laje é uma publicação semestral do grupo de pesquisa ¡DALE! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços, cuja coordenação está lotada na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Dedica-se ao giro decolonial latino-americano, às epistemologias do sul e à descolonização do conhecimento, priorizando uma produção transdisciplinar em interseção (de maneira nenhuma exclusiva) com o campo da arquitetura. Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Periodicidade: Semestral</p> UFBA pt-BR Laje 2965-4904 Edição completa — Antologia Básica: Giro Decolonial em Debate — Tomo 1: Espaços https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60539 Laje Copyright (c) 2024 Laje 2024-04-20 2024-04-20 3 1 Nota de Tradução https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60540 Bruna Otani Ribeiro Larissa Fostinone Locoselli Copyright (c) 2024 Bruna Otani Ribeiro, Larissa Fostinone Locoselli 2024-04-20 2024-04-20 3 1 9 10 10.9771/lj.v3i0.60540 Tomo 1: Espaços https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60541 Leo Name Adriana Caúla Frank Andrew Davies Copyright (c) 2024 Leo Name, Adriana Caúla, Frank Andrew Davies 2024-04-20 2024-04-20 3 1 11 39 10.9771/lj.v3i0.60541 Descolonizando o design https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60542 <p>O design é considerado, no artigo, como um instrumento ontológico capaz de transformar a realidade social e cultural e modelar a experiência humana, a subjetividade e o ambiente. Concentro-me nas interseções entre a compreensão de Tony Fry a respeito do design ontológico e a interpretação decolonial da modernidade/colonialidade como um design global que determina a relação entre o mundo, as coisas e os humanos. O artigo tenta traçar uma divisão entre os designs ontológicos positivo (re-existentes) e negativo (desfuturizantes). Aborda a colonialidade do design que controla e disciplina nossa percepção e interpretação do mundo, de outros seres e das coisas, de acordo com certos princípios legitimados. A colonialidade do design tem acompanhado as utopias universalistas modernas predominantes, como o marxismo ou o liberalismo e tem sofrido resistência, internamente e externamente, através de várias manifestações do pensamento e da existência fronteiriços. Eu analiso o conceito de Fry de desfuturização em relação ao conceito decolonial de pluriversalidade. Isso permite abordar mais detalhadamente o princípio correlacional dinâmico como central para o design ontológico decolonial. Entre as ferramentas especificamente decoloniais de design ontológico positivo, eu me concentro no Sumak Kawsay, na Democracia Terrestre e em mais algumas iniciativas especificamente originadas nos movimentos sociais de povos originários das regiões fronteiriças da Eurásia. O artigo também aborda a descolonização de uma esfera afetiva como fundamento para um design ontológico positivo. Por fim, defendo a necessidade de provincializar o design ocidental/do norte e permitir que o design decolonial no Sul Global desenvolva sua fronteira “tanto quanto” posicionalidade positiva, uma postura transcultural negocial a partir da geopolítica local e corpo-política colocar em diálogo e disputa com o moderno/colonial desarmamento design premissas.</p> Madina Tlostanova Copyright (c) 2024 Madina Tlostanova 2024-04-20 2024-04-20 3 1 40 59 10.9771/lj.v3i0.60542 A produção da vida na América Latina e no Caribe e sua relação com o design e outros campos afins https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60544 <p>Construindo uma breve genealogia do pensamento social latino-americano, é perceptível que há em sua essência a busca pelo desprender da modernidade ocidental imposta pelo projeto colonial. Deste modo, este artigo propõe, através da <em>doble crítica</em> de Agustín LAÓ-MONTES e Daniel Vázquez, iniciar uma crítica imanente sobre a produção da vida na América Latina e no Caribe, e sua relação com o Design e áreas afins, articulando os antropólogos Arturo Escobar e Tim Ingold. Pretende-se também desenvolver uma crítica transcendente, uma interpretação subalterna desta produção a partir da materialidade encontrada no espaço urbano da periferia capitalista, especificamente o design espontâneo periférico ou design re(existência) como dispositivo para uma pedagogia encantada: gambiarra brasileira, desobediência tecnológica cubana, entre outros. Como resultado, aponta-se que o conhecimento da realidade e reconhecimento da humanidade e da luta por emancipação presentes na produção da vida através da história subalterna são, juntos, um caminho para o descolonizar.</p> Pamela Cordeiro Marques Correa André Luiz Carvalho Cardoso Copyright (c) 2024 Pamela Cordeiro Marques Correa, André Luiz Carvalho Cardoso 2024-04-20 2024-04-20 3 1 60 81 10.9771/lj.v3i0.60544 Precedência, Terra e o Antropoceno https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60545 <p>O design surgiu para nomear o modo como a modernidade mundifica o mundo. O que está em jogo na descolonização do design é nossa relação com a terra e a dignificação dos mundos relacionais. A tarefa de descolonizar o design nos leva por uma via tripla: entender o modo como a modernidade mundifica o mundo como artifício, como desterramento, entender o modo como a colonialidade desmundifica o mundo, aniquilando os mundos relacionais, e pensar o decolonial como uma forma de esperança radical em uma vida ética com a terra. Em um nível ainda mais fundamental, o modo de precedência é introduzido para contestar as metafísicas da presença que caracterizam a modernidade e sua redução da experiência ao tempo vazio. A questão da precedência desvincula-se da dicotomia, fundante da filosofia ocidental, entre imanência e transcendência. O modo de precedência põe em primazia um caráter relacional temporal que sempre está já além de qualquer formação no campo da imanência, na superfície do presente. Podemos pensar o design relacional como uma forma decolonial de estar com a terra e de mundificar o mundo? Podemos pensar o design como um modo de escuta?</p> Rolando Vázquez Copyright (c) 2024 Rolando Vázquez 2024-04-20 2024-04-20 3 1 82 105 10.9771/lj.v3i0.60545 Compluridades e multi-suis https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60546 <p>O design não acontece no vazio. Ele é fruto do exercício de pessoas que, agrupadas, chamamos de "sociedades", embora pudessem ser designadas de outras maneiras. Se não fazemos isso é porque a partir de um lugar do Ocidente todos os demais lugares planetários foram classificados e foi assumida a generalidade do “diferente” com os conceitos do “mesmo”. Agora, na Abya-Yala/América Latina do século XXI, muitos de nós reconhecem antigas novidades, mundos dentro do mundo e alguns de nós advogam por desclassificar as chaves do expansionismo ocidental e das suas doutrinas avassaladoras ontem e coexistentes hoje (capitalismo, marxismo, ecumenismo, colonialismo, globalização), todas produto daqueles que professam conhecimentos ou ‘epistemologias’ do norte através das quais se fizeram passar as ideologias e práticas de uma parte normal da humanidade como se fossem A ‘norma’. Diante disso, reflito sobre <em>o sul do design </em>(aquilo que, quando os mapas foram desenhados, ou foi destinado a lugares inferiores, ou foi excluído ou negado) e sobre <em>o design do sul</em> (como construção de sul ou suis, lugares de rumos outros e realidades outras). Com o meu exercício, tento me aproximar de formas de conhecer e decidir de pessoas concretas com saberes combinados, aqui e agora, mais do que de sujeitos abstratos em instâncias ideais. Desconfio do conhecimento especializado procedente invariavelmente de quem se sente dispensado de todo questionamento, superior em saber e entender todos os demais humanos. Defendo como destino o que é múltiplo, confuso e misturado, mais para equilibrar a ilusória e imposta unicidade do “puro” do que para negar. Infiro que é possível identificar, porque realmente já existem, correlatos do que profissionalmente chamamos design, gestados de saberes outros (ou do sul), tais como: as noções andinas da vida em plenitude, as noções africanas de vínculo com o todo, as formas maoris de fazer as coisas, a insistência gandhiana na força da verdade, etc. Emocionado com isso, eu acudo, para sustentar o meu assunto, aos pensadores de fronteira. Proponho retomar um presente construído para o agora diverso e não para um porvir único acorde com concepções de progresso através das quais a multiplicidade é assumida como caos e invasão. Conforme eu concebo, o futuro está marcado pelo cuidado, mais do que pela acumulação. Em tal aproximação o design, ou designs, do sul, assim como quem desenha conforme eles, tem outros nomes e fazem suas práticas com outras intenções. (Como não havia resumo na publicação original, este foi elaborado pelos editores do periódico).</p> Alfredo Gutiérrez-Borrero Copyright (c) 2024 Alfredo Gutiérrez Borrero 2024-04-20 2024-04-20 3 1 106 135 10.9771/lj.v3i0.60546 Cosmovivência andina https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60548 <p>Neste trabalho se discutem conceitos-chave para a compreensão da epistemologia aimará como parte de um processo de descolonização que afeta na mesma medida a cultura, a política, a economia e a história da Bolívia. O marco no qual se realiza a discussão destas matérias (um evento acadêmico nos Estados Unidos) obriga, também, a debater a natureza epistemológica das relações Sul-Norte.</p> Simón Yampara-Huarachi Copyright (c) 2024 Simón Yampara Huarachi 2024-04-20 2024-04-20 3 1 136 161 10.9771/lj.v3i0.60548 Declaração de Mama Quta Titikaka https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60549 <p>Trata-se do documento elaborado na Paqarina Maior do Lago Mama Quta Tikaka, Peru, em 31 de maio de 2009, tendo sido publicado, em espanhol, na coletânea “Tejiendo de otro modo: feminismo, epistemología y apuestas descoloniales” en Abya Yala, publicado pela Editorial Universidad del Cauca, em 2014, com organização de Yuderkys Espinosa Miñoso, Diana Gómez Correal e Karina Ochoa Muñoz (Por não haver resumo no texto original, este foi feito pelos editores).</p> Povos indígenas originários da Abya Yala Povos irmãos de África, dos Estados Unidos, do Canadá, do Círculo Polar e de outras partes do mundo Observadores de diversos movimentos sociais Copyright (c) 2024 Povos indígenas originários da Abya Yala, Povos irmãos de África, dos Estados Unidos, do Canadá, do Círculo Polar e de outras partes do mundo, Observadores de diversos movimentos sociais 2024-04-20 2024-04-20 3 1 162 169 10.9771/lj.v3i0.60549 A biocolonialidade do poder https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60550 <p>Este texto corresponde a um capítulo do livro <em>El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global</em>, organizado em 2007 por Santiago Castro-Gómez e Ramón Grosfoguel pela Siglo del Hombre Editores. O autor problematiza a biodiversidade na globalização hegemônica, considerada a fase atual de uma colonialidade de “longa duração”. Desenvolve uma cartografia cognitiva centrada em duas narrativas que encapsulam as perspectivas ocidentais e amazônicas sobre a biodiversidade como um campo de conflito. Refere-se às narrativas da “escassez” e da “abundância”, que estabelece relações de subordinação, resistência e articulação de políticas de biodiversidade. Ele também centra atenção no diálogo entre conhecimento local (ecosofias) e conhecimento científico ocidental (Resumo elaborado pelos editores do periódico, uma vez que não há um no texto original).</p> Juan Camilo Cajigas-Rotondo Copyright (c) 2024 Juan Camilo Cajigas-Rotondo 2024-04-20 2024-04-20 3 1 170 201 10.9771/lj.v3i0.60550 Geografia das ausências https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60551 <p>A dimensão espacial da colonialidade é investigada a partir de uma proposta conceitual que distingue os conceitos de “geografia das ausências” e “colonialidade do estar”. Posteriormente, investigam-se os aspectos constitutivos da “geografia das ausências” que se apresentam através de sete monoculturas espaciais que facilitam a negação de territórios e ontologias territoriais. Diante dessas questões, a produção do conhecimento geográfico na América Latina é submetida a um julgamento crítico e exige-se a necessidade de provocar giros territoriais nas ciências sociais e no campo dos estudos decoloniais, reconhecendo a emergência do território como um substantivo utilizado pelos movimentos sociais na luta pela descolonização. As reflexões deste artigo estão sustentadas nas experiências de pesquisa-ação participativa que os autores realizaram acompanhando as lutas territoriais dos povos originários na América Latina. As reflexões finais permitem abrir novas questões sobre como construir propostas para criar uma geografia das presenças que contestem a razão moderna-capitalista-colonial-patriarcal das ciências.</p> Pablo Mansilla-Quiñones José Quintero-Weir Andrés Moreira-Muñoz Copyright (c) 2024 Pablo Mansilla-Quiñones, José Quintero-Weir, Andrés Moreira-Muñoz 2024-04-20 2024-04-20 3 1 202 229 10.9771/lj.v3i0.60551 Gênero, redes e lugar https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60552 <p>Este texto corresponde ao Capítulo 13 do livro “El final del salvaje: naturaleza, cultura y política en la antropología contemporánea”, uma coletânea de textos em espanhol de Arturo Escobar, originalmente lançada em 1999. Na primeira parte, o autor aborda as redes e os fluxos da contemporaneidade, explorando riscos e tendências da cibercultura. A segunda parte introduz uma definição do conceito de “lugar”, a partir da exemplificação de lutas ambientais locais. O autor destaca que mulheres, ambientalistas e movimentos sociais do Terceiro Mundo, devido a seus vínculos históricos e diferenças culturais e ecológicas, são qualificados para promover novas formas de saber, ser e fazer no ciberespaço. A última parte explora a interseção entre atores políticos e novas tecnologias, fornecendo diretrizes para novas práticas sociais e biológicas, combinando natureza, cultura, tecnologia e lugar (Resumo elaborado pelos editores do periódico, uma vez que não há um no texto original).</p> Arturo Escobar Copyright (c) 2024 Arturo Escobar 2024-04-20 2024-04-20 3 1 230 261 10.9771/lj.v3i0.60552 Cidades de Sísifo https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60553 <p>Este artigo estuda o tipo de racionalidade que estaria em jogo no processo de fundação das cidades coloniais na América. Pretende-se estabelecer que a conquista-urbana do século XVI não seria a materialização de uma suposta razão clássico-cartesiana, nem mesmo a condição de possibilidade do sonho de ordenamento total do real. Pelo contrário, a dinâmica de urbanização obedeceria a critérios práticos e necessidades conjunturais que buscavam dar resposta às condições de vulnerabilidade que os conquistadores enfrentaram. Essa hipótese é demonstrada ao se descrever o fenômeno do nomadismo dos complexos urbanos hispano-americanos, estudado por Alain Musset. Essa pesquisa evidencia que a cidade colonial foi o resultado de uma série de fatos imprevistos e que o poder colonizador sempre esteve condicionado pelas realidades contingentes e pelas práticas específicas de castelhanos e indígenas.</p> Rodrigo Castro-Orellana Copyright (c) 2024 Rodrigo Castro Orellana 2024-04-20 2024-04-20 3 1 262 283 10.9771/lj.v3i0.60553 Arqueologia, paisagem e patrimônio https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60555 <p>Não há dúvidas de que os conceitos de Paisagem, Patrimônio e Arqueologia não apenas denotam uma origem moderna, ocidental e europeia, mas também representam uma nova forma de ver associada a uma visão ideológica e de classe, inventada em um momento específico da história. Essa nova política da visão se sustentou e se reproduziu sobre uma das separações fundantes do conhecimento moderno, que é a cisão cartesiana entre mente e corpo. A partir disso, o olhar renascentista estabeleceu uma ideia de paisagem como exterioridade passível de medição, equivalente em todas as suas partes, homogêneo, constante e separado do âmbito humano. Também é verdade que essa visão buscou ser superada à luz de novas contribuições teóricas nas quais começou a ser percebido que os lugares e a paisagem tiveram e têm significados especiais para as pessoas ao longo do tempo, e que esses valores estão relacionados a práticas sociais e conotações simbólicas atribuídas ao entorno. Dessa forma, a paisagem deixou de ser considerada apenas como uma entidade física externa e passiva à qual os humanos se adaptavam para ser reconhecida como parte de um processo cultural.</p> Rafael Pedro Curtoni Copyright (c) 2024 Rafael Pedro Curtoni 2024-04-20 2024-04-20 3 1 284 299 10.9771/lj.v3i0.60555 Diálogos com a colonialidade https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60556 <p>Diante do cenário de profundas transformações nos processos de identificação de diversos grupos sociais, em particular no que se diz respeito às possibilidades de construção de “novos” sujeitos sociais em termos subalternos, este artigo aborda como a “colonialidade” é discutida através dos processos de patrimonialização. É de nosso interesse analisar os processos complexos que se produzem entre as instituições patrimoniais - ainda fixadas à idéia de território e, particularmente, à da nação - e os sujeitos e grupos sociais que, em movimento e em tentativas de de(s)colonização, “fazem patrimônio” através de práticas locais, localizadas, transterritorializadas e deslocadas. São retomadas, na primeira parte, as narrativas e as ações patrimoniais impulsionadas no campo internacional para a região latino-americana e colocamos atenção nas tensões em torno do patrimônio material monumental e imaterial na Argentina, em um país marcado historicamente, na sua esfera patrimonial, pelo imaginário oitocentista de “progresso”. Na segunda parte, enfatizamos os processos de patrimonialização imaterial ativados pela população afrodescendente em Buenos Aires, atravessados pela materialização da colonialidade do poder e da racialização velada.</p> Mónica Lacarrieu Soledad Laborde Copyright (c) 2024 Mónica Lacarrieu, Soledad Laborde 2024-04-20 2024-04-20 3 1 300 331 10.9771/lj.v3i0.60556 Dialogar com Quijano https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60557 <p>É possível afirmar que, com a noção de colonialidade do poder, Aníbal Quijano despertou uma perspectiva de análise sobre a realidade do sistema-mundo moderno, cujas potencialidades transbordam amplamente os limites da reflexão traçados por ele. Desta forma, este ensaio argumenta sobre a pertinência da aplicação de tal perspectiva ao entendimento do ambiente construído moderno e contemporâneo. Para isto, partindo de uma revisão dos conceitos iniciais do autor e outros posteriores, apresenta-se uma teorização em andamento, proposta para tal campo do conhecimento, centrada na noção de “colonialidade territorial”. Posteriormente, é exposto um estado da arte de pesquisas com essa mesma linha.</p> Yasser Farrés-Delgado Copyright (c) 2024 Yasser Farrés Delgado 2024-04-20 2024-04-20 3 1 332 351 10.9771/lj.v3i0.60557